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quinta-feira, 14 de janeiro de 2010

Adorno

"O vento-tear
Fez do que eu pedia
Um sonho de ti.
Um sorriso apenas
Me quiseste dar.
Da chuva de breu
Um brilho subiu -
O maio está aí
Não valem apelos
Teus olhos cabelos

Tenho dia a dia
De em saudade amar."

Stefan George

"Na era da decadência da linguagem, George capta nela a ideia que o curso da história lhe negou e articula versos cujas sonoridades fazem crer, não que eram da autoria do poeta, mas que ali estavam desde o começo dos tempos e assim deveriam permanecer para sempre."

Adorno (Poesia lírica e sociedade, p. 28)


Quando o Benjamin diz que a crítica passa a fazer parte da obra, entendo porque eu odeio tanto poesia. São as coisas idiotas que são ditas sobre ela que me irritam. DE ONDE ESSA CRIATURA TIROU ISSO??? PENSANDO ASSIM EU POSSO DIZER QUALQUER COISA SOBRE UM POEMA!!! E pensar que tirei 6 em poesia brasileira e 7,5 em poesia portuguesa. Ninguém pode dizer que as coisas que eu disse sobre aqueles poemas estavam errados, não depois daquilo ali do Adorno... Aff!

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