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I hate everything, except some things

domingo, 8 de novembro de 2015

Como se eu ainda estivesse lendo no pé de mixirica

Ah, eu venho ensaiando esse post há tanto tempo. Mas honestamente eu não sei exatamente o que eu quero dizer.
Bem, uma coisa que eu quero dizer é bem óbvia: as expectativas da sociedade ferra a gente pra caralho.
Vamos por partes:
Lanço a pergunta: eu sou um fracasso ou não?
Bem, do meu ponto de vista, sim. Pode acreditar, não importa o quanto você me odeia, eu me odeio mais. Eu me acho um fracasso. Mas alguns acontecimentos recentes me fizeram pensar um pouco. O que exatamente define a pessoa como um fracasso? E a resposta vem na lata: as expectativas da sociedade.
Mas como, Mirane?
Bem, eu sou uma mulher de 31 anos de idade. E aí? Aí que a sociedade espera que, para eu ser considerada alguém que não falhou na vida, eu devo ter um marido, filhos, uma casa, um carro e idealmente algum animal de estimação. No mínimo. Ou, ter um super emprego que me mantenha super ocupada não sendo possível ter marido e filhos, mas ainda tendo uma casa e um carro. No mínimo. Ou tudo isso ao mesmo tempo. É claro que eu sou um fracasso, eu não tenho nada disso. Absolutamente nada disso. E eu posso ver a decepção da minha família. Eles me veem como um fracasso, assim como eu. E então eu parei pra pensar nisso e me perguntei: meu Deus, o que eu tenho? Eu não tenho nada, eu não fiz nada, eu sou uma inútil, um desperdício de espaço e uma vagabunda.
Então Deus me olhou bem e disse: nenhuma criação minha é inútil ou um desperdício de espaço. Pensa na sua vida de novo, não do ponto de vista da sociedade, mas do seu, e me diz o que você acha.
Então eu pensei.
Não vou me fazer de coitada aqui, mas quero deixar clara minha linha de raciocínio, então vou falar tudo.
Eu fui abandonada pelos meus pais e a maior parte da minha família. Eu tenho algumas doenças que, embora pra muita gente sejam só frescura, me destroem completamente todo santo dia.O fato de eu ter sobrevivido até os 31 anos já é uma vitória. O fato de eu acordar quase todos os dias já é uma vitória. Mesmo que a maior parte das pessoas lendo isso aqui não entendam como essas coisinhas tão fáceis pra elas podem ser vitórias, eu sei. E são.
E Deus me fez ver isso naquele dia.
Quando eu era criança eu tinha tantos sonhos. Eu vivia sonhando. E eu cresci sonhando. Um sonho mais louco que outro e muitos deles considerados impossíveis. E quer saber? Eu realizei TODOS os meus sonhos.
E Deus me fez perceber isso naquele dia.
Eu estudei o que eu queria na melhor universidade do país naquela área. Eu fiz mestrado e doutorado na área que eu queria. Eu estudei Tolkien. Eu fiz pessoas levarem a literatura de fantasia a sério. Eu escrevi centenas de histórias e publiquei um livro. Eu visitei as duas cidades que eu mais amo no mundo. Eu vi o Corinthians jogar no estádio. Eu vi o Liverpool jogar no estádio. Eu assisti jogos da Champions League e Europa League no estádio. Eu fui em alguns dos estádios mais lindos do mundo. Eu vi os maiores times e seleções jogarem no estádio. Eu vi o Brasil humilhar a Espanha no Maracanã. Eu pisei no gramado do Maracanã (mais do que alguns jogadores profissionais podem dizer). Eu deitei no gramado do Maracanã. Eu chutei uma bola no gramado do Maracanã. Eu vi a maior parte dos melhores jogadores da minha época jogarem no estádio. Eu tenho autógrafos dos meus maiores ídolos. Eu morei na Europa. Eu tenho minhas edições dos sonhos dos meus livros preferidos. Eu tenho mais de 100 livros do Tolkien e quase todos os livros que eu sempre quis. Eu tenho várias camisas dos times que eu torço e dos que eu simpatizo também. Eu tenho amigos ao redor do mundo. Eu tenho um namorado lindo que ama Tolkien, história e futebol e odeia o United comigo (menos contra o Crystal Palace). Eu tenho o melhor amigo que existe no mundo e que me ama mesmo eu sendo a pior pessoa que existe no universo. E eu tenho amigos que me suportam. Eu vi meu time ser campeão brasileiro SEIS vezes. E ganhar a Libertadores e o mundial. E a Champions League. Fora outros títulos. Eu vi minha seleção ser campeã do mundo duas vezes. Tá certo, eu vi minha seleção perder de 7x1 também, mas eu tava viva dia 25 de julho de 2004. :) Eu pintei meu cabelo de todas as minhas cores preferidas e fiz as tatuagens que eu queria. E muito, muito mais!
Meu ponto é: eu tive uma vida horrível na maior parte do tempo, mesmo quando não parecia. E eu nunca tive dinheiro de verdade. Ainda assim eu fiz TUDO que eu sempre sonhei. Eu realizei TODOS os meus sonhos. Tá certo, eu não tenho carro, ou casa, ou marido, ou filhos, ou emprego, ou dinheiro, nesse momento. Mas eu vivi a minha vida! Mesmo tendo uma doença que literalmente torna ser feliz impossível eu fui inacreditavelmente feliz por alguns momentos. Porque eu mandei as expectativas da sociedade pra puta que pariu e fiz o que eu quis! E não me arrependo de absolutamente nada.
E quer saber? Eu ainda posso ter um marido e carro e casa e emprego. Até mesmo filhos se eu quiser. Mas só se eu quiser. Não porque as pessoas esperam que eu tenha.
E pensando tudo isso me dá uma raiva de eu ser doente porque eu deveria ser feliz. Eu fiz tudo o que eu queria. Eu vivi a minha vida até aqui e ainda assim eu me sinto um lixo e eu esqueço todas essas coisas boas. As coisas ruins não. Essas ficam bem frescas na memória todo o tempo.
Então vocês podem achar que eu sou um fracasso o tanto que vocês quiserem. Eu vou continuar achando isso também provavelmente. Mas a verdade é que eu não sou. As pessoas são diferentes e sonham coisas diferentes. Meus sonhos, eu realizei todos os que tive até aqui. E isso não é fracassar. Mesmo que eu não tenha um centavo no presente momento ou a perspectiva de ter algum dinheiro num futuro próximo. Ainda assim. 
Até hoje eu lembro o meu maior medo quando eu era criança: crescer, ser adulta. Eu tinha um pavor absurdo de crescer porque eu pensava que então eu não poderia ser o que eu gostava e o que eu queria. Eu achava que eu não poderia mais sonhar com personagens fictícios, inventar histórias, assistir filmes e chorar, dormir com  Blaublau, ser idiota e besta, me preocupar com as pequenas coisas, ler e morrer por causa de futebol. Honestamente essa é a única coisa de que me orgulho hoje. Eu nunca cresci. Eu nunca virei adulta. Eu fiz e faço o que eu tenho que fazer, mas eu continuo exatamente quem eu era quando eu tinha 4 anos. Graças a Deus!

quinta-feira, 27 de agosto de 2015

HEY HEY HEY IT'S FOOTBALL HISTORY TIME!

Oi, gente.
Sinto muito que tenha passado tanto tempo sem escrever. Mas to aqui e dessa vez é para um assunto sério.
Sabe o Mundial de 2000? É, aquele que o Corinthians ganhou e que todo mundo vive enchendo o saco. Então, resolvi fazer esse post lindo para as antas de plantão que adoram zuar o meu time, mas não tem nenhum argumento decente. Vamos lá, crianças!
Sim, o Mundial de 2000 foi diferente, não tradicional. Foi a primeira tentativa da FIFA de fazer um torneio mundial entre clubes. O plano era começar em 2000 e seguir, mas o torneio de 2001 foi transferido para 2003 e depois cancelado por problemas de patrocínio e, então, só voltou a acontecer naquele formato em 2005.
Todo mundo adora dizer que o título do Corinthians não vale porque a gente foi convidado e não tinha ganhado a Libertadores e Mundial sem Libertadores não existe. WRONG! Intercontinental sem Libertadores não existe, mas um clube pode muito bem ser campeão do Mundial de Clubes da FIFA sem ganhar o título de seu continente porque uma das vagas do torneio é para o campeão nacional do país sede do torneio. Isso mesmo, crianças! Nós não estávamos lá "convidados". Nós éramos o campeão nacional. Não foi nenhum favor ou convite. Se você quer reclamar de alguém que não deveria estar lá, reclama do Vasco, que não era porra nenhuma. Na verdade eu acho super engraçado ver os palmeirenses encher o saco do Corinthians quando na verdade o Vasco roubou a vaga deles. Sim, amigos. A CBF, aparentemente, queria um time do Rio no torneio (sabe Deus o motivo) e então eles pediram ao Palmeiras para doar a vaga deles ao Vasco com a promessa de eles participarem do próximo Mundial, em 2001. Mas o Mundial de 2001 foi transferido e depois cancelado. E o Palmeiras processou a FIFA, mas retirou o processo quando a FIFA deu US$ 750 mil a eles como "indenização". Okay...
Então vocês querem falar sobre times convidados naquela edição do Mundial, falem sobre o Vasco e sobre o Real Madrid, não meu Corinthians. Eu entendo a necessidade de zuar e diminuir o adversário, mas vamos fazer direito. Quer dizer que se esse ano, por acaso, acontecesse de o campeão do Mundial ser o time do país sede vocês não iriam considerar válido só porque eles não ganharam o título continental? Meio estúpido, não? Afinal estão lá os critérios... campeões continentais e campeão nacional do país sede. Vocês falarem que o título do Corinthians de 2000 não é legítimo é a mesma coisa que falar que o título do São Paulo de 2005 não é legítimo, que o título do Barcelona de 2011 não é legítimo, que o título do Real Madrid de 2014 não é legítimo, afinal é exatamente a mesma competição.
E, claro, eu não sou dessas idiotas que querem apagar a importância dos Intercontinentais. Sim, era apenas um jogo entre Europa x América do Sul, mas todo mundo sempre considerou mundial e não tem porque mudar só porque a FIFA decidiu que queria fazer a brincadeira dela. Então, claro que eu considero os Intercontinentais como mundiais. Porque eu quero? Não. Porque eu sou sensata. Porque eu gosto de zuar meus rivais com motivo e não inventando coisas. E é exatamente por isso que eu quero discutir mais uma coisa nesse post: o mundial do Palmeiras.
Óbvio que eu adooooro zuar os palmeirenses dizendo que eles não tem mundial, mas eu fui ler sobre a Copa Rio e, vamos combinar, é tão legítima quanto os Intercontinentais. Então, se você considera os Intercontinentais como mundiais, infelizmente você tem que admitir que a Copa Rio também foi um. Sim, meus amigos, o Palmeiras tem um mundial. Assim como o Fluminense. Ou seja, aparentemente você também pode ser campeão intercontinental sem continental. Confuso, né?
Claro, a FIFA considera os Intercontinentais e a Copa Rio apenas como antecessores do Mundial de Clubes porque a entidade não organizou nenhum dos dois, mas é a FIFA... o meu ponto aqui é: sejam sensatos. Eu sei que dói ter que admitir que o Palmeiras foi campeão mundial, mas é assim que é. Agora, não faz o mínimo sentido você vir na minha cara e dizer: então, eu só considero campeão mundial os times que disputaram os torneios intercontinentais de 1960 a 2004 e o Mundial de Clubes a partir de 2005. Não, amigo, você não pode selecionar. Se você aceita o Mundial de Clubes da FIFA como mundial, então você tem que engolir o fato de que o Corinthians tem dois títulos dessa porra. E se você considera os Intercontinentais como mundias, você também tem que engolir o fato de que o Palmeiras foi campeão mundial.
Sinto muito, o mundo não é justo, eu sei. Mas é assim que é.

sexta-feira, 8 de maio de 2015

BLOOOOOOOOOOOOOG!

Hey, hey, hey!
Certeza que estão todos morrendo de saudade de mim, meus amores! Sorry. 
Como vocês puderam ver, sou doutora agora, hehehe, grande bosta. :)
Ai ai, hoje eu ri tanto por causa de futebol e comentários, mas ao mesmo tempo to meio passada com as pessoas.
Primeiro, nunca vou entender esse tipo de torcedor cujo único objetivo é diminuir o time adversário, ainda mais quando o time da pessoa é o que é. Sério, filha... menos! Sem contar que diminuir o time que você tá jogando contra só piora tudo porque se seu time ganha não fez mais que a obrigação, já que o adversário é tão insignificante, e se perde, bem... se seu time tá perdendo para alguém que você pensa aquelas coisas o que você pensa do seu time agora? Enfim, isso nem é tão ruim afinal de contas... cada um tem seu jeito de ser idiota, eu só não entendo, mas okay...
Agora hoje li alguém falando que gostava de "european football", tipo... em oposição a "american football". ?????????????????
Deus! Filha... FILHA! Eu nem vou comentar essa porque eu to MUITO irritada.
Pra variar pessoas me irritando, como sempre. Mesmo eu ficando em casa 99%  do tempo. Só não é 100% porque eu tive que sair pra assistir Avengers. My babies... :) Mas a internet faz a gente estar em contato com gente demais, idiotas demais. Eu passo dias sem nem olhar o face (mesmo ele sendo a segunda página que abro sempre que ligo o computador... fica lá aberto...), mas espio por 5 segundos e já quero explodir o mundo. Eu acho que o objetivo das pessoas no facebook é ser idiota. Eu sei que o meu é e pelo que eu leio posso concluir isso dos outros também. O tumblr é problemático também, mas nem chega perto das coisas do face...
Enfim, acho que é isso... Não prometo que estarei por aqui regularmente porque a vida é imprevisível, então... :)

sexta-feira, 3 de abril de 2015

sábado, 21 de março de 2015

Agradecimentos da tese de doutorado

Eu ia escrever os agradecimentos em inglês porque 90% das pessoas que eu quero agradecer só falam inglês ou entendem a língua, mas eu fiquei com preguiça e eu nem sei se pode, então... mas vai haver partes em inglês por questões de motivos.
Todo mundo amou meus agradecimentos da dissertação de mestrado, por ser idiota, diferente, essas coisas, o que põe muita pressão sobre minha pessoa para esse agradecimento. Não esperem nada demais e, antes de começar esse, gostaria de dizer que tiraria pelo menos 50% das pessoas do meu agradecimento da dissertação.
Bem, vamos lá... em primeiro lugar agradeço a Deus por ter me dado forças para terminar essa tese que eu achei que jamais existiria. Obrigada, Deus! Por isso e por todo o resto.
Agradeço minha família por ter me apoiado para chegar até aqui, mas não TODA a família, isso seria injusto. Só quem me criou, basicamente (tia, tio, Dalva, Paula, maridos, filhos e netos). E um pouco meu pai que resolveu aparecer ultimamente.
Agradeço também a família do Fer, que também já é minha família. Tadeu, Di, Gu, Bi e um beijo especial pra Dona Dora que deixou a gente aqui nesse mundão e pra Dona Lurdes que veio pra mais perto da gente. Um beijão pro resto do pessoal também.
Ah! Meus times... o Corinthians foi campeão da Libertadores e do Mundial em 2012. Viu, minha dedicatória deu sorte. Vamos esperar que o Liverpool faça o mesmo. Vocês destroem o meu coração, mas eu não vivo sem vocês, seus inúteis. Beijos da mamãe.
Agora os amigos. Da última vez não quis citar nomes porque podia correr o risco de esquecer alguém e blá blá blá, mas que se dane. Paty, Jaini, Renato, Júlio, Flávia, Mie e André. Obrigada por acharem que eu tinha capacidade de fazer isso.
Agradeço também meu amigo Gabriel Giglio, grande autor de fantasia alcoólica, e suas inspirações do Além.
Agradeço ao meu querido Aquati, professor e amigo, que não sabe escolher time, mas é um anjo sem asas nesse mundo. Também aqui um beijo pra Sônia e que ela aproveite bem a aposentadoria.
Obrigada ao meu orientador mais que lindo e perfeito Álvaro Hattnher por ter me aturado por quase DEZ anos. Pobre alma. Desculpa por tudo, professor, você é incrível e o melhor orientador que eu poderia querer.
Agradeço também a minha banca maravilhosa, que fez com que eu me sentisse no Conselho de Elrond. Obrigada a todos: Karin Volobuef, Aparecido Donizete Rossi, Fernanda Aquino Sylvestre e Renata Kabke Pinheiro.
Agradeço também a CAPES por ter patrocinado meu trabalho, espero não ter baixado o nível de qualidade de vocês.
Agora vem a parte em inglês, mas depois voltaremos para o português para agradecer o que eu chamo de G3.
First of all SORRY. I don’t really KNOW English, I never really learned so… sorry for my mistakes.
I want to thank all my followers on Tumblr. They are great people and put up with my bullshit all the time. Thank you guys.
I want to thank Andreja, Mojca and October, my first friends on Tumblr ever.
Also Sarah and Mitchi, my precious, who never cease to amaze me with a talk, a story or a Thorin drawing.
My book club friends: Marian, Ashley, Hailey and Laura. I promise I will be back annoying you guys soon.
Kaya, Annaliese and Kira that are always cheering me up.
Karla, Bea, Elena and Narmina, my darlings, always talking to me and being supportive.
Bilbo, Emily, Nora, Delilah and Courtney with their beautiful blogs that make my life better. Thank you so much for everything. I love you guys!
Out of Tumblr thank you to my Liverpool friend – who is not from Liverpool – Sam Birch.
Now… I know it might seem stupid but I need to thank Richard Armitage. All The Hobbit cast and staff actually but specially him. He made Thorin SO real and he is so great in general. Seriously everything he does is amazing, all the Johns and Harry Kennedy… ALL OF THEM. Thank you! Thank you for existing, thank you for being an actor and thank you for making Thorin even more majestic and passionate than he already was (sorry Tolkien but you have to agree Richard made him more handsome and hot interesting). As I said all the cast was great and I will not put every name in here because you know… it would become the final credits of the movie. Seriously, all of you guys were amazing. The dwarves I didn’t even care in the book (I’m sorry for that) became my babies and the ones I already cared are now mine and you can’t take them from me. And Lee Pace… you majestic human tree. I’ll stop here but I just wanted to say that you guys were fantastic and I’m sure Tolkien would have loved it (I know because he is my friend and talk to me). Thank you. Also (can I swear here? Because I kinda want to say f*ck you… oh well…) f*ck you for breaking my heart with The Battle of the Five Armies. I KNOW I knew what would happen but I wasn’t prepared to see it. All the crying… Eru have mercy. Still in this matter let’s thank the cast of The Lord of the Rings as well… where all this began.
Also thanks to the Feanoreans (Maedhros and Maglor specifically). You guys are being of great help lately. Not Fëanor himself that little shit (but I still love you). Actually thanks to you all: Noldor, Vanyar, Teleri, Valar, Maiar, The Seven Fathers of the Dwarves and their houses, Men, Hobbits, Dragons, not so Dragon (I’m looking at you Glaurung, sorry), Eagles, Balrogs, all the creatures and Eru himself.
Going back to casts I also want to thank the cast of all Marvel movies because you guys are awesome! Don’t disappoint me in Age of Ultron.
Now back to Portuguese for the G3.
Fernando. Oh Eru! O que seria da minha vida sem o Fer? Literalmente nada. Sem ele não teria dissertação de mestrado, nem tese de doutorado, nada. Não teria Mirane.  Porque é esse ser de luz e time ruim que cuida de mim em todos os aspectos da minha vida. Nem tem como agradecer porque ele é tudo. Ferzinho, muito obrigada por me aguentar e por todo o resto, só você pra saber o quanto é difícil isso. Te amo mais do que o Fëanor ama as Silmarils e se o Melkor se meter com você eu viro o Fingolfin, furo o pé dele e te roubo de volta.
Blaublau. O melhor de todos. Eu nem deveria ficar falando do Blaublau por aqui senão as ursinhas vão saber onde ele está, mas eu preciso agradecer o melhor urso, com o melhor gosto pra tudo nesse e em todos os mundos. Te amo mais que tudo, meu melhor amigo! E muito obrigada por ter contado “aquelas” histórias pro Tolkienzinho. Obrigada também aos “amigãos”, que aumentaram em número. Sem bagunça, hein, Oromë! Chandler, Pan e Inimigo Épico, vocês também aparecem aqui, viu, mesmo torcendo pro time errado. Aslam, médico da galera toda, Snoop levando a culpa de tudo, Joey quietinho como quem não quer nada. Des e Phoebo, Luisito, Jamie, Nienna, Fingolfin, Beorn, Molly e Jack. Obrigada a todos! Obrigada aos “amiguinhos” também, mas nem dá pra colocar o nome de todo mundo. Amo vocês.

Tolkienzinho. Não tenho o que falar. Sério. Precisa? Eu devo minha vida a ele. Lembrar daquela semana de agosto de 2002 que iria mudar minha vida para sempre ainda me dá borboletas no estômago. Pelo menos eu espero que seja borboletas e não dragões. Obrigada professor e melhor escritor que já existiu nesse mundo. Tudo isso que você, alma desavisada, está para ler, tudo o que fiz nos últimos dez anos, dez? não! treze anos, pro bem ou pro mal, foi fruto do meu amor por esse ser de luz e histórias. Como não poderia ser diferente, para fechar: Tolkienzinho é um gênio. 

segunda-feira, 23 de fevereiro de 2015

Ilúvatar's Designs (The Talk and The Reunion)

THE TALK

So one day Melkor was called from beyond the Walls of the World by Manwë to talk and that it's what followed:
'So, brother mine, are you sorry for your evil deeds in the last ages.' said Manwë 
'No I am not. Why should I? I did more for Middle-earth than you did.' said Melkor with a smirk.
'What do you mean?'
'You can call my deeds evil but I never abandoned my people and the Children of Ilúvatar learned more through the suffering I laid upon them than by any lesson you could teach them because although all of you claim to love them you forsake them in Middle-earth, the ones who were bold enough to defy you and the ones who needed most. Conditional love, brother? I don't think Ilúvatar would approve that.'
'Don't talk about what you don't know. You know nothing of Ilúvatar's will. And if His children had to suffer it was your fault. Not only by murdering Finwë and stealing the silmarils but also in the Great Music when you interwoven themes of hate and destruction that you knew would come to be one day.'
'My fault? It is indeed?' he said trying to sound genuinely intrigued. 'Am I what I am because I chose to be or was I designed by some great power? I remember quite well the words of Ilúvatar: "Mighty are the Ainur, and mightiest among them is Melkor; but that he may know, and all the Ainur, that I am Ilúvatar, those things that ye have sung, I will show them forth, that ye may see what ye have done. And thou, Melkor, shalt see that no theme may be played that hath not its uttermost source in me, nor can any alter the music in my despite. For he that attempteth this shall prove but mine instrument in the devising of things more wonderful, which he himself hath not imagined."' He said the last part with emphasis. 'So... am I evil or only an instrument of Ilúvatar's desires? Did I even have a choice? Are we all not only fulfilling our parts in the great play that is Ëa?'
'None can know Ilúvatar's true intent. Even if it is as you say, He knows best and we better do as we must.' Manwë was doing a great effort to avoid letting Melkor see his anger.
'As you say my brother. And that was exactly what I did. I just stick with my hole.' he said smiling.
'You are dismissed. Eönwë will escort you to the Door of Night.' he said with a cold voice.
'Always a pleasure, brother mine.' and Melkor bowed mockingly. 
After that Námo approached Manwë, who looked worried. Would he be doubting the designs of The One?
'You must not worry about what Melkor said, you know he is the Father of Lies.' said Námo.
'But it was not only lies.'
'No, but you said it yourself, Ilúvatar knows best and He is the only one who knows the purpose of this all.' Námo was about to leave but turned around and completed: 'don't  burden your heart. I can feel Ilúvatar has a plan that would appease some hearts. And it will happen very soon.'
'What is the meaning of it?'
'You will see it soon.' and with these words he left back to his Halls leaving Manwë lost in thoughts.

THE REUNION

Námo catched a glimpse of what Ilúvatar intended to do but could not believe it. Of course he didn’t know everything of Eru’s mind but he knew that what was about to happen was not the original desire of The One. Námo didn’t know what to think because he would always abstain to judge any matter or person. But thinking of it he realized that the Noldor really suffered a great deal, most because of its own folly but yet Eru loved all His children and certainly wouldn’t allow Melkor to accuse him of abandonment. The Father of Lies did not say it directly but accusing the Valar of forsake the Noldor who went to Middle-earth was indeed accuse Ilúvatar to do so since Manwë and the others were guided by His will.
Námo knew it that not everything Melkor has said was a lie. Indeed all come from The One: the good and the evil, the light and the darkness, because one cannot exist without the other. All the suffering may be seen as a cruel way of learning but yet necessary. Ilúvatar knew better and Námo never doubt Him or His decisions and will never do.
Some time after the talk with Melkor Manwë called Námo and said that the spirit of Fëanor would be allowed to be free for three days. It was Ilúvatar’s decision, He wanted to show that none of His children were forgotten, not even the foolish ones. Fëanor would be allowed to meet his sons, his father and mother, for three days. Maedhros would have to be freed for the reunion as well.
Fëanor had spent ages alone in the Halls of Mandos, without any company, and if he has repented of his deeds none could tell because his face was still and showed no emotion. When Námo told him the news he didn’t say a word, he followed him to Lórien and only when he saw his seven sons reunited the reality of what was happening hit him and he wept. His sons approached him and they were happy. All the suffering, the oath, everything was behind them now. Even Maglor was there after wander through Middle-earth for ages. They did not speak of the past but Fëanor wanted to know what his sons did after all was over. He didn’t ask about the silmarils and its fate, that wound was not completely healed so they only talked about their lives after coming back to Valinor. Not all of his sons were stuck in Mandos and they had a lot of stories to tell. Fëanor knew about Maedhros and understood his silence. He as Fëanor himself had no stories, only memories and regrets. They spent an enjoyable day in Lórien and there were food and songs, Maglor was responsible for great part of the last one.
On the second day they had a new surprise: Finwë and Míriel joined them and Fëanor could not believe in his lucky. Námo had said it was a gift from Ilúvatar Himself to remember him that he never forget a child. Fëanor thanked The One with all his heart and thought and could feel Ilúvatar appreciate that. The second day also was full of joy and merriment.
On the third day there was no surprise. They sat and talked and they could already feel the sadness of the separation that soon would happen. At the evening Námo arrived with a box made of wood and spoke:
‘Great is the wisdom and love of Eru Ilúvatar and sometimes it might seem like He forget His children but He does not. Never. Your people suffered great loss and endured pain beyond belief so as a sign of His undying dedication Eru allowed something never before seen in Ëa. Come forth,’ he said, and Fingolfin and his sons appeared as well as all the Noldor who went to Middle-earth following Fëanor in his madness.
Fëanor looked at Fingolfin ashamed and was about to say something but Fingolfin didn’t allow and said ‘It’s all past brother, nothing matters anymore except this moment of reunion and joy of our kin.’ Fëanor nodded and they spoke for some time until Finarfin joined them. After a while Námo drew the attention to himself and said ‘I have one more gift for you, noble people. Fëanor, please come close.’ Fëanor obeyed.
‘I will show you something but you cannot say a word or ask any question or lay your hands upon it. Do you accept the terms?’ asked Námo.
‘I do.’ answered Fëanor.
Then Námo opened the box and there they were, the three silmarils, shining against a black velvet inside the box. Fëanor went pale and then fell to his knees and cried like any other creature ever cried. His sons also came close and saw the stones and they joined his father in his tears. But it was not a lament. They cried out of happiness. The jewels did not belong to them yet but they were there, all three, so that all the ones that made the oath could see it again, for the last time until the Dagor Dagorath.
Námo closed the box and he felt in his heart that what had just happened was right and he rejoiced one more time in the wisdom of Ilúvatar. Fëanor looked at him and said ‘Thank you’ with teary eyes. All his sons also thanked Námo but he didn’t say a word, just nodded and left.

They all knew it was time to part again but they were happy, happier than they ever thought possible to be again. Fëanor and Maedhros would return to their loneliness and the others would return to their new lives or to the Halls but there was no sadness anymore. They all said their goodbyes and for the first time since the Age of the Trees, the Noldor were happy, truly happy.

terça-feira, 13 de janeiro de 2015

We will go there... and back again.

Hoje eu tenho um objetivo bem claro para esse post. Eu vim falar sobre uma coisa que eu já falei. Na verdade eu vim falar sobre a mesma coisa dos últimos três posts: A Batalha dos Cinco Exércitos.
Eu nunca vou superar esse filme. Eu sabia que seria difícil... eu lembrava de como tinha sido O Retorno do Rei... se despedir do Tolkienzinho no cinema. Sim, eu sei que existe a possibilidade de ter filmes sobre O Silmarillion, mas não é a mesma coisa. Não é. Você não vai estar em contato com esses personagens, nesse cenário. Vamos ter Doriath e Nargotrond, mas não Mirkwood e Erebor. Gondolin e Thangorodrim, mas não o Condado e Rivendell. Vai ser lindo, eu sei, mas meu coração já está pra sempre despedaçado por ter tido que me despedir da Terra-média. Eu sabia que seria triste, mas eu não esperava que seria tanto assim. Esse filme fez coisas que eu não imaginava possível... o pior é que eu não sei explicar... a trilogia do The Lord é melhor, mas de algum jeito eu me vejo preferindo a do Hobbit... e esse último filme... é a coisa mais triste que já me aconteceu, é a trilha sonora mais linda que já existiu e definitivamente o filme mais significativo da minha existência. Por quê? Eu não tenho a mínima ideia. Vamos combinar, ele nem é tão bom assim e tem um monte de problemas, mas ainda assim ele é o melhor de todos os filmes pra sempre. Meu coração tá doendo... porque eu to ouvindo a trilha sonora e, depois de assistir 15 vezes, isso é praticamente a mesma coisa que assistir de novo. 
15 vezes. Eu assisti só 15 vezes. Eu podia ter ido mais vezes... e agora não posso mais.
O tumblr não ajuda muito com todos aqueles desenhos e histórias e fotos e gifs...
E, no fim, nada disso faz sentido. O ponto é: O Hobbit - A Batalha dos Cinco Exércitos é o melhor filme da história do cinema. 


sexta-feira, 2 de janeiro de 2015

Tea is at four

Well well well... 2015. And it already sucks!
Sério. Primeiro fucking dia do ano e já começa com a notícia de que o Gerrard vai sair do Liverpool. Eu nem vou comentar isso porque eu to cansada e eu já chorei demais.
Mas sobre o que será esse post então? Aha! Não sei... to só escrevendo... na verdade eu to ensaiando um post faz tempo, pra falar de milhares de coisas, mas eu esqueci 99% dessas coisas então vou falar sobre outras, como por exemplo esse negócio que tava pensando esses dias indo assistir O Hobbit. Quando você está se locomovendo de um ponto A até um ponto B qual é o momento em que você deixa de estar no ponto A e passa a estar no ponto B? Não estou pensando cientificamente pra alguém vir aqui e me explicar que a partir do momento que você sai do ponto A você não está mais no ponto A e só vai estar no ponto B quando chegar ao ponto B e que entre esses dois pontos há vários outros pontos e tal. Não. To pensando subjetivamente. Em algum momento no meio do caminho seu cérebro deixa de te considerar no ponto A e passa a te considerar no ponto B, ou mais próximo a um deles. Como isso? Qual o critério, cérebro? Grandes mistérios da humanidade.
Agora os anões. Eu preciso falar dos anões porque eles são tão perfeitos. Eu nunca tive uma raça preferida na Terra-média, gosto de todo mundo, até dos orcs. Mas depois da adaptação do PJ eu mudei de ideia. Os anões são os seres mais perfeitos da Terra-média e eles são tão interessantes! Eu separei todo o material sobre eles que eu tenho aqui e vou ler assim que der, mas só de dar umas espiadas já lembrei de tanta coisa que tinha esquecido. Por exemplo o fato de o o Bofur, Bifur e Bombur não serem da linhagem de Durin. Tomara que tenha mais informações sobre as outras seis casas dos anões.
Quando eu li O Hobbit (em todas as vezes) eu nunca liguei muito para os anões. Eu gostava do Balin, mas não ligava muito para os outros, agora eu amo cada um deles (nossa, eu já disse isso no post anterior, não? whatever).
Falando nos anões, vamos dar uma olhadinha neles.
Primeiro temos o líder da companhia: Thorin Oakenshield. Quem poderia imaginar que um anão pudesse ser tão lindo e gostoso corajoso assim? Não, sério mesmo. Ele é mais lindo que o Aragorn e todos os elfos juntos, olha isso:
E ainda sendo tão teimoso e bravo... e quando ele fala 'I am listening'. OH MY GOD.
Depois vem a fofura em pessoa, Balin:
Sempre foi meu anão preferido! E o PJ acertou em cheio na caracterização dele no filme, até relevo o fato dele ser, na verdade, 17 anos mais novo que o Thorin.
Dwalin:
Irmão mais novo de Balin e provavelmente o mais ranzinza dos anões. Meu bebê.
Glóin:
Primo do Balin e do Dwalin, pai do Gimli e também irmão mais novo do Óin:
Que é meio surdo, tadinho.
Então temos os sobrinhos do Thorin, Fili:
Irmão mais velho do Kili:
O mais novo da companhia.
Agora vem o trio Dori:
Nori:
E Ori:
Os mais educados dos anões.
E, por fim, os mais loucos. Bifur:
Bombur:
E Bofur, o mais engraçado e fofo:
E já que é pra mostrar essas coisas lindas e fofas da minha vida, vamos colocar mais fotos:




















There you go! All my dwarves babies.
ZAHAR DURINUL and friends.

P.S. Só um lembrete: Fundin morreu em Moria, na guerra contra os orcs em 2799 da Terceira Era (Frerin, irmão do Thorin, e Náin, pai do Dáin II Pé-de-Ferro, também morreram nessa guerra), 195 anos antes de seu filho, Balin, morrer no mesmo lugar. Bem, não exatamente no mesmo lugar já que o Balin morreu lá dentro e tal, mas vocês entenderam.