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domingo, 26 de junho de 2011

Porque você não é mulher de bandido pra ser obrigada... só não precisa fingir!

Esse é um conto ficcional e qualquer semelhança com a realidade não é mera coincidência já que ele faz parte da realidade, sua anta!

A vida, a nossa existência, o mundo, nada disso é justo e todo mundo sabe disso. Se você ainda não sabe vai descobrir logo. Mas não podemos esconder o fato de que por mais preparados que estejamos para nos decepcionar sempre ficamos tristes quando isso acontece. A dúvida que fica é: quantas vezes uma pessoa precisa ter esperança e se decepcionar para desistir de vez de ter esperanças? Não sei. É óbvio que as pessoas são diferentes. Mas como você pode se lembrar desse detalhe quando todas as pessoas que você conheceu, que se diziam suas amigas, fizeram exatamente a mesma coisa com você, independentemente de suas particularidades que a as definem como seres únicos no universo?
Vejamos abaixo um exemplo do que estou tentando explicar, mas antes peço que o leitor leve em consideração mais um fato que é muito importante, ainda que muitas pessoas use a palavra e o conceito indiscriminadamente: tristeza ou decepção não é depressão. Depressão é uma doença, não se cura com cerveja nem com animação de festas. Um desânimo ocasional, que é muito confundido com a doença que acabei de citar, pode até ser, mas não depressão. Uma pessoa com depressão não precisa de lição de moral ou mensagens de ajuda, ela precisa de amigos! Amigos que ligam pra ela ao menos uma vez por semana pra saber como ela está, amigos que mesmo sabendo que a pessoa está triste e que não pode fazer nada está lá do seu lado. Não "amigos" que fingem se importar só pra dizer "bem, eu tentei..." Nesse caso, saiba, você só conseguiu piorar a situação.
É... acho que não vou conseguir manter esse conto tão ficcional quanto eu queria, afinal só mesmo uma pedra não perceberia que estou falando de mim mesma.
O caso é que eu sou uma pessoa triste normalmente e às vezes fico mais triste que o normal e é um saco! Mas para minha infelicidade eu tenho depressão. A doença. Aquela diagnosticada pelos médicos e que você tem que tratar, embora eu nunca tenha visto nenhuma utilidade no tratamento...
Mas uma coisa que eu percebi nessas minhas "crises" da doença é que você precisa de alguém do seu lado pra te ajudar a superar, você não consegue isso sozinha e sempre, SEMPRE! quem esteve do meu lado era quem eu menos esperava. Porque eu sou burra o suficiente pra acreditar nas pessoas que me dizem "eu sempre vou estar do seu lado" ou "eu não vou te abandonar". Por que eu sou tão burra assim é outro assunto, mas o que eu não consigo entender de jeito nenhum é por que as pessoas mentem em relação a isso. Por que você diz pra uma pessoa que vai estar do lado dela quando ela precisar se você não planeja realmente fazer isso? E sabe o que é pior? A maioria das pessoas que me dizem isso, chorando ou sorrindo, sempre são as primeiras a me abandonarem. Por que, exatamente?
Sim, eu perdi muito tempo pensando nisso porque já aconteceu várias vezes e eu não consigo entender. Não consigo acreditar que a pessoa tenha mentido deliberadamente pra mim. Vejamos um diálogo para exemplificação. Imagine que essa é a décima segunda vez que isso acontece com a mesma pessoa e, por favor, pra não haver confusão, procure no google os sintomas da depressão pra você entender que não é má vontade da pessoa não querer sair de casa:

- Oi, Fulana, como você tá?
- Ah, não muito bem, você sabe...
- Ah, que pena, queria poder fazer alguma coisa...
- Ah, eu sei, mas não há nada que você possa fazer (na verdade há, você pode vir na minha casa me fazer companhia mesmo que eu diga que não precisa, você pode me ligar pra saber como eu estou...)
- A gente tá pensando em dar uma saidinha hoje, você não quer vir?
- Não...
- Mas você tem que sair, não adianta ficar em casa.
- Assim como não adianta sair...
- Mas você não pode pensar assim!
- Eu sei, mas não posso evitar.
- Ok então, tchau!
- Tchau! Bom passeio...

Muito provavelmente depois dessa conversa a pessoa que fez o convite vai dizer pra suas outras amigas "Nossa, a Fulana tá chata hein! Não quer mais sair com nós, já chamei ela várias vezes... bem, eu tentei, não posso fazer mais nada..."

Vale lembrar ao querido leitor que essa é a mesma pessoa que repetiu várias vezes que jamais abandonaria a Fulana quando ela precisasse, mesmo quando a Fulana disse que não era assim tão simples, que ela ficava chata e insuportável quando doente e que todos se afastavam e ela entendia. Mesmo depois de a Fulana dizer que ninguém precisava prometer nada, já que elas não sabiam o quão insuportável era aguentar alguém com depressão.
Sim, eu entendo esse tipo de atitude e não culpo ninguém por se afastar, porque ninguém é obrigado. O que realmente me incomoda é: por que você promete uma coisa que você não tem intenção de cumprir? Você não é obrigado a se importar comigo e minha maldita doença, mas por que você me prometeu que estaria do meu lado quando eu precisasse se não você não planejava realmente fazer isso? Por que? ),:
É claro que você pode dizer "as pessoas são diferentes, se importam de maneiras diferentes". Concordo! Mas eu não consigo imaginar alguém realmente se importando sem nem ao menos falar comigo.
Nesses últimos meses eu passei pelos piores dias da minha vida. Você que se diz meu amigo sabia disso? Você que se diz meu amigo ligou AO MENOS UMA VEZ no último mês pra saber como eu estava? Ou deu uma passadinha rápida na minha casa pra saber? Você ao menos sabia o quão mal eu estava? E o pior: essas mesmas pessoas que me viram as costas encaram como ofensa pessoal o fato de eu não querer sair de casa ou não fazer nada além de dormir.
Enfim, eu realmente perdi a paciência com todo mundo que já fez isso comigo. Isso não é uma indireta ou nem mesmo uma direta. Isso vai pra 99% das pessoas que eu conheço e que tem a cara lisa de se dizer meus amigos ao mesmo tempo em que estão me virando as costas. É isso que você tem que parar de fazer!
Como eu já disse um milhão de vezes, você não é obrigado a se importar e não precisa fingir, por favor! Você só piora as coisas fazendo isso.
E se você está lendo esse post e nem é meu amigo mas tem um amigo com depressão, saiba: depressão é DIFERENTE de tristeza. E seu amigo precisa da sua companhia, mesmo que ele diga o contrário! Seu amigo precisa saber que você se importa com ele e mesmo você não podendo fazer nada, só de você estar do lado dele, quieto, já é de uma ajuda indescritível!
E se você não consegue entender essas coisas que eu falei, bem... paciência!
Ainda aqui queria agradecer as pessoas que estiveram do meu lado nesse tempo até aqui. Essas que eu nem esperava, mas que apareceram ou voltaram. Obrigada!

Post ultra pessoal e, sob alguns pontos de vista, desnecessário e que não saiu de forma alguma do jeito que eu queria, mas é isso aí!

sábado, 11 de junho de 2011

Aquilo que você não pode me tirar

Acabei de assistir Miss Potter. O que me fez pensar em várias coisas.
Primeiro. É um orgulho enorme saber que faço parte desse tipo especial de pessoas com uma imaginação fora de controle que se diverte criando as mais absurdas histórias. Seja pro bem ou pro mal, faço isso o tempo todo. Posso não me tornar uma grande escritora, mas pelo menos eu tenho esse dom de criar alguma coisa que, embora baseada em toda experiência e reflexão, está além disso.
Não se trata aqui de ser ou não um escritor bem sucedido. Trata-se de conseguir criar.
Não, essa não é uma desculpa antecipada para meu futuro fracasso como escritora.
Embora eu adoraria que as pessoas conhecessem as histórias que eu invento (e são muitas), eu não escrevi nem a metade e eu sou uma péssima contadora delas. Se bem que a Ludmila adora. Mas o fato é que, ainda que ninguém leia ou conheça essas histórias, eu conheço. Elas me fizeram companhia, me trouxeram esperança, em várias ocasiões. Meus personagens são meus amigos e estão comigo quando todos os outros parecem me abandonar.
Prestem bastante atenção, pois não é sempre que vocês encontrarão um post em que eu esteja falando algo bom de mim e, óbvio, tudo depende do meu humor.
O fato de inventar histórias o tempo todo (e com isso quero dizer exatamente O TEMPO TODO - vocês não fazem ideia de como elas ficam borbulhando na minha cabeça) já foi encarado por mim como algo muito ruim. Ainda é, às vezes, quando eu acredito que acabei me iludindo demais a partir das coisas que criei. É algo que pode acontecer. Comigo quase sempre, mas quando não se tem nada acho que vale a pena um pouco de sofrimento por alguns segundos de pura alegria desinteressada (que consigo com o futebol também, às vezes).
O fato é que quando alguém me perguntar se tem alguma coisa que eu me orgulho em relação a minha insuportável pessoa, eu devo me lembrar disso: eu invento coisas. Eu invento histórias e mundos e animais e pessoas.
Na verdade tem mais algumas coisas de que me orgulho em mim e que acho que vale a pena comentar.
Para começar, meu amor e dedicação pelas coisas que eu amo. Sim, sou extremamente exagerada às vezes, mas eu sou assim. Se não se pode derrotá-los, junte-se a eles. Façamos disso algo bom.
E também tem uma coisa que, assim como o fato de inventar histórias, eu já encarei como algo ruim: minha ingenuidade frente a algumas coisas, que algumas pessoas poderiam chamar de "ignorância" ou simplesmente adotar a palavra 'ingenuidade' em um sentido ruim.
Por exemplo: cinema e literatura.
Sim, tenho uma formação que "me obriga" a "desmontar" as obras literárias e analisá-las. Sempre se ouve por aí dos estudantes de Letras que eles nunca mais conseguiram ler um livro do mesmo jeito que antes de entrar na faculdade.
Deus abençoe minha ignorância!
Não mudou nada para mim. Nadinha. Mal consigo analisar uma obra quando sou obrigada e se tal obra é alguma que eu gosto, choro desesperadamente dizendo que pouco me importa se o narrador é em terceira ou primeira pessoa desde que o Anel seja destruído.
É isso que deve importar! Sempre. Não importa qual a sua formação.
Deus sabe o esforço que ando fazendo para aceitar opiniões que considero absurdas mas que ainda assim existem. E se você usa bons argumentos, ainda que eu não concorde, vou respeitar sua opinião. Como por exemplo Benjamin e toda a sua visão sobre a crítica de arte. Não concordo absolutamente com nada, mas respeito e admiro sua teoria. Se eu achasse que a crítica deveria existir certamente seria a crítica como vista por ele.
Mas eu não acho.
Óbvio que minha opinião não vale e não muda nada no mundo e chega a ser engraçada já que é o que eu ando fazendo para sobreviver. Mas eu sempre enxerguei o que eu faço como algo além disso. Infelizmente tenho que dançar conforme a música.
Claro que poderia me rebelar, mas não tenho forças para isso. Não desse jeito. E uma existência um pouco contraditória pode fazer bem à saúde.
A questão é que, pra mim, a literatura (e a arte como um todo) existe para que as pessoas se divirtam, se deleitem, chorem, se identifiquem, sorriam e até reflitam sobre, mas não como um instrumento criado para isso. Não podemos achar que a intenção do autor era criar uma metáfora para significar a decadência do mundo, mas que aquilo foi um jeito de tornar a história mais interessante. Só isso, o que já é demais.
É isso o que eu penso quando estou criando: "Como eu poderia fazer a história ficar mais interessante?" Eu sei que como ser no mundo estou sujeita a todas as influências da época, do modo econômico e blá blá blá... mas ninguém nunca vai conseguir impedir as pessoas de criar histórias só pelo simples prazer de criar histórias, pouco ligando para o fato da "crítica especializada" gostar ou não, aceitar como arte ou não.
Eu como criadora de histórias tenho como objetivo alcançar a graça de meus leitores. Que eles leiam ou ouçam minha histórias e gostem ou não, não tenho com objetivo ser bem vista na academia ou agradar os críticos.
E na minha opinião todos os criadores de história, que podem ou não se tornar escritores, são assim.
Não podemos fugir do que nos é imposto, mas também não somos obrigados a aceitar as coisas exatamente como elas são. Podemos nos adaptar e adaptar as coisas. Quem sabe assim não se cria um meio termo para tornar uma existência miserável talvez em uma vida suportável.

P. S. O mesmo vale pro cinema e, embora eu ache um encanto os procedimentos cinematográficos, fico muito feliz em assistir um filme e dizer simplesmente se gostei ou não e pensar somente se devo indicá-lo ou esquece-lo ou se devo assisti-lo novamente ou não. Independente de meus conhecimentos, esse é o máximo prazer que a sétima arte pode me proporcionar e sinto em informar que tenho pena de quem perdeu essa "ignorância". Ou ingenuidade se você preferir.

quinta-feira, 2 de junho de 2011

Crítica da razão inexistente

Hum.. só venho aqui pra reclamar né... mas sabe... cansei de ficar falando sobre o que eu sinto, como eu to cansada do mundo, das pessoas, de mim... to cansada, oras. Cansada de vir aqui reclamar. Se eu fosse escrever o que eu estou pensando iria ser a mesma coisa de uns 10 posts anteriores... então não farei isso. Mas eu estava morrendo de vontade de escrever. Muita vontade mesmo.
Então aqui estou. Tentando desesperadamente não reclamar e não ficar falando sobre o quanto eu odeio as pessoas.
Mas eu odeio muito as pessoas.
Como tem gente ridícula nesse mundo! E sabe o que é pior? Muita gente deve me achar ridícula também, o que quer dizer que tudo é uma questão de como você enxerga as coisas, o que quer dizer que, não importa o que você faça, alguém sempre vai te achar ridícula. Mas se eu não me acho ridícula (sou ridícula às vezes, mas não no sentido em que acho outras pessoas ridículas, tenho certeza que não faço certas coisas... então se me acham ridícula são por outros motivos e não os mesmos que os meus) mas provavelmente sou ridícula para as pessoas que eu acho ridículas, provavelmente as pessoas que eu acho ridículas não se acham ridículas, o que quer dizer que no fim ninguém é ridículo, nem é nada. No fim, cada um é uma coisa a cada momento, dependendo de quem tá vendo/observando/interpretando.
É triste saber que não se é nada além de interpretação alheia, né?
Quem é você? Eu? Não sei... depende... sou feia pra uns, bonita pra outros, simpática pra uns, insuportável pra outros... me responda você quem sou eu.
E se o que me define é a minha opinião, então vocês já sabem exatamente quem sou eu e então parem de discordar de mim!
Óbvio que às vezes as pessoas se definem por opiniões que são mais importantes pra ela. Por exemplo: se você é apaixonada por alguém e aquela pessoa diz que você é linda e inteligente, pra que você vai ligar pro que os outros dizem? Quem importa te acha linda e inteligente e é isso que importa... não é? Hum... não!
Todos sabem que não é isso que importa.
Podem dizer o que quiserem, todos se preocupam com as opiniões alheias. Fomos/somos condicionados a isso, não é culpa de ninguém. (Reparem que estou tentando fugir de indagações filosóficas do tipo "O que importa de verdade?" ou "Quem nos condicionou?")
Pessoas felizes. Um enigma que eu jamais entenderei sequer a proposição quanto mais a solução.
Como alguém pode ser feliz?
Claro que as pessoas felizes vão dizer "Ah! Nós somos felizes, porque a vida é linda e eu tenho tudo o que preciso e... indefinidamente..."
Não estou dizendo que as pessoas devem ser tristes, eu acho o máximo quem consegue ser feliz, sem ironias, de verdade! É só que eu só consigo me considerar feliz por alguns poucos segundos que, geralmente, estão ligados a futebol e porque eu esqueço todo o resto. Mas uma pessoas que afirma ser feliz esquece todo o resto todo o tempo? Só isso explica... por que como alguém pode ser feliz com tanta desgraça no mundo. Sério. Sem clichê. Pare só por dois segundos e pense na existência, no mundo, na vida, na história, em tudo... nessa eucatástrofe gigantesca que tende mais pra algo sem a virada final... Se você conseguir dizer que você ainda é feliz você merece meu respeito eterno e, sinto dizer, minha inveja também...
Eu não to conseguindo me expressar direito, isso tá parecendo alguma coisa idiota e sem sentido, mas é que eu acho que se você consegue não se importar a esse ponto você realmente merece ser feliz, porque é um feito e tanto. Meu sonho não se importar. Não me importar.
E eu não falo só de mim. Falo de tudo... o pior é que tentar verbalizar isso fica parecendo tão idiota.
As palavras andam tão vazias de significado. Não importa o que você diga vai sempre parecer sem importância porque todo mundo já falou tanto (eu principalmente) que, quando falamos, parece que é só um ritual vazio...
Se eu digo que o mundo está irremediavelmente perdido, eu quero dizer exatamente isso. Não é uma simples afirmação vazia, entende?
Você consegue entender a força dessa sentença e o quanto isso demonstra uma desesperança maior que a própria vida? Não? Então por que eu ainda falo? Esse é o problema... antes eu achava que ninguém me entendia, mas a verdade é que ninguém me ouve. Tantos anos pra convencionarmos certos significados pra perder isso assim, de uma hora pra outra...
Eu também uso expressões vazias... quase o tempo todo e esse é o problema de quem fala demais... porque quando eu quero realmente dizer alguma coisa, alguma coisa que significa de verdade, ninguém me ouve. Ninguém tenta buscar o significado da palavra que eu acabei de dizer.
Alguém que tá lendo isso está parando pra pensar no que eu estou realmente querendo dizer? É claro que não!
E sabe mais uma coisa que me irrita? Pessoas que pensam/dizem coisas do tipo "antigamente ou em tal época as coisas eram melhores ou piores". Não! Não eram... as coisas só eram diferentes. Havia coisas melhores e coisas piores... a vida encontra caminhos. Tudo encontra caminhos.
No fim é: muitos clichês. Muita repetição. Muito discurso internalizado e repetido. Não que tudo isso que eu esteja falando não faça parte disso, provavelmente faz. Mas o que eu posso fazer? O que qualquer um pode fazer? O pior é quando nem há um nível de distanciamento aceitável entre um discurso e outro. Aí é dose...
Não sei mais o que eu to falando... odeio quando as coisas significam demais também. E odeio pensar. Pensar é uma doença gravíssima que é incentivada. Sorte que quase ninguém dá bola pra isso...
Como eu disse, de um jeito ou de outro, não importa o ponto de vista adotado, o mundo está irremediavelmente perdido. E 'perdido' aqui nem significa 'acabado', porque se assim fosse, pelo menos haveria algum alívio.