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I hate everything, except some things

terça-feira, 29 de março de 2011

Nadinha de nada

Nada pra dizer. Um milhão de coisas na cabeça. Mas tenho a impressão que já disse tudo que poderia dizer e que se ninguém entendeu até agora, não vão mais entender, então pra que perder tempo?
Bem, não estou escrevendo pra ninguém mais, só pra mim, por pura e simples falta do que fazer e sabe Deus por que, pra não enlouquecer.
Nada é só bom ou só ruim. A não ser a minha vida que dá conta de ser ruim mesmo com qualquer coisa boa. (Agora alguém vai me dizer que o problema é comigo e o jeito de eu encarar as coisas e eu vou responder: dane-se, eu não estou te perguntando!). É óbvio que o problema é comigo e eu não preciso de nenhum retardado pra me dizer isso, então, poupe-se.
Não quero falar com ninguém. Não quero que ninguém fale comigo.
Semana passada eu resolvi fazer uma coisa que eu achava que dava pra conciliar com a minha vida "normal" (ou seria vida fake? Whatever!), mas não dá. Soooooooo....................
Quem é esperto vai entender.
Não tenho paciência. Não mais. Então se você não quer uma boa patada, fique longe de mim. BEM longe.
Por que as pessoas se metem a falar do que não sabem e em 99% dos casos são sobre coisas que eu amo, o que me irrita 7 vezes mais?
Neste momento, odeio todo mundo. E todo mundo está errado. E me irritando.
Não tenho salvação. Não tenho com quem falar. Ninguém me entende, por mais que tentem fingir...
Como eu odeio o mundo. Como eu odeio as pessoas.
Por que nada na minha vida dá certo? Nadinha de nada? (OHHH!!! É o título do post...)
O pior é que a única coisa que me conforta agora é a que me traz mais dor... E o melhor é que ninguém tá dando a mínima pra isso.
E juro por tudo que eu amo que o primeiro hipócrita que vier falar comigo e perguntar o que está acontecendo vai ver a minha melhor performance de cavala. Eu avisei, não reclame depois. Isso vale pra qualquer um!
Posso estar sendo injusta? Claro. Mas eu não estou dando a mínima. Pra quem só se fode anyway, ser boazinha ou injusta não faz diferença nenhuma. Na verdade, talvez, eu me sinta melhor, já que é um saco você pensar "Nossa, fui super bacana com o mundo, tentei ser legal, ajudar e só me fudi." Pelo menos se eu for cavala e insuportável, como eu sou às vezes, mas muito pior, ainda que eu seja injusta, pelo menos estarei merecendo essa vida de merda.
Isso! Vou fazer jus a tudo que recebo da vida.
E não poderia me despedir de outra forma que não com um belo e sonoro "Vai tomar bem no meio do seu cu".

domingo, 27 de março de 2011

"I can't live without my life"

Por que eu fui assistir O morro dos Ventos Uivantes bem agora??? ):
Eu odeio o livro, odeio o filme, mas, merda! Vocês sabem, né...
Agora já viu né... e ainda vi Once esses dias... tudo pra ajudar. ):
Pra vocês terem uma ideia eu iria escrever outra coisa completamente diferente dessa, mas perdi o rumo... ai.
):

segunda-feira, 21 de março de 2011

Agradecimentos da dissertação de mestrado

Para todos que não terão o grande prazer (AHAM) de poder ler de outra forma, posto aqui meus agradecimentos da dissertação de mestrado. Segue abaixo:

Essa deveria ser a parte mais fácil de todo o trabalho, mas não é.

Tenho muita gente pra agradecer (será que posso usar “pra” aqui ou tem que ser “para”? Enfim...) e nem sei por onde começar, mas sempre há que se começar por algum lugar, neste caso, por alguém.

Em primeiro lugar queria agradecer a Deus, não por clichê ou algo assim, de verdade. Não preciso explicar toda a história da criação para que você, leitor, entenda que, sem Deus, eu não estaria aqui. Mas meu agradecimento vai além desse simples fato. Quando eu não acreditava mais em mim, Ele continuou acreditando. E olha que eu dei milhões de motivos para que Ele desistisse de mim, mas Ele continuou. Obrigada, Deus.

Agora acho que vem a família, né? Pois é... tenho vários problemas com a minha (fragmentada) família. Mas a parte que me acolheu, fez isso direito, por este motivo eles merecem muito esse agradecimento. Tia Lindaura, tio Arnaldo, Dalva, Paula (com seus respectivos maridos e filhos): sem vocês eu jamais estaria aqui. Muito obrigada mesmo!

Também incluindo na parte da família, como não poderia deixar de ser, gostaria de agradecer a família do Fer, que sempre esteve ao meu lado quando eu precisei, principalmente quando era necessário imprimir centenas de páginas na casa deles. Um beijo especial pra Gabriela, que acha que eu a abandonei, mas na verdade é esse trabalho que não me deixa ir vê-la com mais freqüência.

Os amigos. Será que os agradecimentos podem ser maiores que a dissertação? Não que eu tenha tantos amigos assim, mas os que eu tenho me ajudaram tanto, mas tanto, que eu teria que agradecer infinitamente cada um deles. Não citarei nomes porque provavelmente esqueceria alguém, que ficaria chateado e não me diria nada, mas em algum momento iria ficar com raiva de mim por algum outro motivo e me jogaria isso na cara. Amizade é isso, minha gente. O que vemos entre Frodo e Sam existe só nos livros e nem mesmo em todos. Mas não pensem que estou diminuindo o que tenho, amo meus amigos, todos eles e eles sabem quem são. Para não parecer tão injusta, agradeço principalmente aqueles que estiveram na minha defesa e aos que não estiveram também, a meu pedido. Ai, essa parte não está ficando boa, mas não irei apagar, como já disse, meus amigos sabem quem são.

Incluo aqui no grupo dos amigos todos os meus followers do Twitter, que me agüentam TODO o tempo. Sim, eu escrevo o tempo todo. Agradeço também meus followers do Tumblr, que fizeram a minha vida muito mais suportável nesses últimos tempos.

Gostaria de agradecer também a Ebenezer Cobb Morley por, em 26 de outubro de 1863, iniciar a série de reuniões que dariam origem ao futebol moderno. Sim, agradeço a ele porque sem futebol minha sobrevivência não seria possível. Sim, amo futebol como não amo a mim mesma! Então ainda aqui agradeço aos fundadores dos meus clubes amados (não vou ficar citando nomes senão vai ficar parecendo uma enciclopédia histórica do futebol): Corinthians e Liverpool. Agradeço não porque eles tenham vindo me ajudar a pensar sobre os contos de fadas, mas por me fazerem passar tanta raiva que eu quisesse fazer qualquer coisa para esquecer, inclusive estudar e terminar este trabalho. Se bem que não posso esconder, caro leitor, que tenha surgido em minha mente várias similaridades entre o Mundo Secundário descrito por Tolkien (como vocês verão mais à frente) e o futebol. Creio que cheguei a escrever algo sobre isso em meu blog futebolístico (Era uma vez uma bola...), caso se interessem. Ainda aqui agradeço também a ESPN por passar quase todos os jogos que quero assistir e por ter pessoas tão maravilhosas e inteligentes, além de ótimos em seus respectivos trabalhos, como o Mauro Cezar, o Rodrigo Bueno e o Paulo Andrade.

Quero agradecer também meu amigo Pedro Henrique Bernardinelli por me ajudar a passar minha linda epígrafe para o Quenya. Sim, aquela língua diferente na epígrafe é Quenya.

Nossa, está chegando a parte mais difícil. Mas vamos lá que isso tem que ser terminado.

Meu orientador. O ser mais fofo, mais inteligente e mais paciencioso que eu tive a sorte de conhecer. Não sei nem o que dizer. Alvaro, obrigada por existir. Obrigada por me ajudar tanto. Obrigada por ter me aceitado como orientanda. Obrigada por me apoiar. Obrigada por tudo! E neste parágrafo lindo incluo a Marize também, claro, esposa do meu orientador mágico e uma das melhores professoras que já tive. Obrigada, Marize, por cuidar bem do Alvaro para que ele pudesse me agüentar e também por ser tão fofa comigo como você sempre foi, mesmo quando me puxava a orelha.

Ainda no que diz respeito aos professores quero agradecer o Orlando. Por quê? Oras, sou fã dele desde que entrei na graduação e a admiração só foi aumentando! Ele é demais! Orlando, você é demais! Obrigada por estar nas minhas bancas e por ter me ajudado tanto desde sempre, mesmo sem saber.

Agradeço também a Karin, que é uma das professoras mais fantásticas que eu já conheci. Ela estuda contos de fadas e fantasia! Sem contar que é de uma simpatia rara. Obrigada, Karin, por ter participado da minha banca e ter sido tão generosa nos elogios. Tenho certeza de que eu não merecia, mas tudo bem.

Também agradeço ao Aquati por sempre ter alguns minutinhos pra discutir os últimos acontecimentos futebolísticos comigo. Sim, isso me ajudava muito a acreditar no meu trabalho. Incluo aqui também, nessa grande parte dos professores, a Sônia, que sempre pegou no meu pé, mas que eu adoro. Obrigada, Soninha!

Não posso deixar de citar também a Roxana, o Arnaldo, o Motta, a Maria Antônia, a Cláudia e vários outros. Como citei alguns nomes, posso cair naquilo que disse sobre os amigos e acabar chateando alguém. Mas não são todos os professores que ajudam, todo aluno sabe disso, embora, é claro, eu realmente possa ter esquecido alguém, não porque não tenha sido importante, mas só porque estou extremamente cansada e esse agradecimento já se estendeu mais do que deveria.

Agora os três últimos e os três mais importantes.

O Blaublau. Sim, meu ursinho de 26 anos, que é o meu melhor amigo e o único que jamais me decepcionou de forma alguma. Obrigada, Blaublau! Por todas as dicas e as “mexidas de pauzinho”. Te amo. Incluo aqui também todos os “amigãos” (não está errado, ok, é o nome do conjunto de amigos do Blaublau e “amigões” soaria absurdo!), a Mel, minha princesa, e a Jacarezona.

O Fer. O Fer é, definitivamente, o responsável por existir um trabalho. Foi ele quem me obrigou, sempre que eu desistia, a continuar. Portanto se vocês têm o prazer ou o desgosto de ter este trabalho pra ler, a culpa é toda dele. Muito obrigada, Fer! Você sabe o quanto é importante na minha vida, mesmo eu sendo tão chata e insuportável com você. Obrigada mesmo. Por tudo. Te amo.

O Tolkien. Impossível expressar em palavras o que sinto em relação a esse homem, gênio, grande ser humano que eu tive a sorte de ler. Se há alguém que vocês possam culpar mais que o Fer por este trabalho existir, é ele. Mas não se atrevam a culpar o Tolkienzinho de nada, pois eu sou realmente brava e bato em você. Ele é perfeito e o maior escritor que já respirou esse ar poluído do mundo. Te amo muito, Tolkien, muito obrigada e desculpe se estou fazendo tudo errado. Vou continuar tentando, prometo.

Pra finalizar (graças aos céus, dirá você) agradeço também a todos os outros escritores, principalmente os de fantasia, por existirem e nos presentear com suas obras. TODAS elas. Sem preconceitos, hein!

E como não poderia deixar de ser, termino com a frase que me impediram de dizer e escrever por tanto tempo: Tolkienzinho é um gênio!

"Assim, o ser triste sente-se plenamente reconhecido pelo irreconhecível"

Gente, to lendo uns textos aqui pra fazer seminário do Orlando e OMG!!!! O Benjamin é muito foda!!! Vou colocar só dois pedacinhos aqui, tá, só pra pensar...

"A segunda versão da história da criação que narra como foi insuflado o sopro, refere, simultaneamente, que o homem foi feito de terra. Em toda a história da criação esta é a única passagem em que se fala de um material do Criador, no qual este exprime a sua vontade, de resto, concebida como imediatamente criadora. Nesta segunda história da criação, a criação do homem não acontece através da palavra: Deus disse - e fez-se -, mas sim, a este homem, que não foi criado através da palavra, é aposta a dádiva da língua, e ele é elevado acima da natureza." p. 186

"Deus não criou o homem a partir da palavra, e não o denominou. Não quis subordiná-lo à língua, mas sim libertar de si no homem a língua que lhe tinha servido como medium de criação; Deus descansou quando abandonou a si mesma no homem a sua força criadora." p. 187

"Sobre a linguagem em geral e sobre a linguagem humana" Walter Benjamin

(Não vou colocar referência bibliográfica certinha porque isso é um blog e não um texto científico. Se alguém quiser, me peça!)

Dá vontade de colocar o texto todo, muito bom! E curto!

That's all.

É foda ou o que?

Gente, to lendo uns textos aqui pra fazer seminário do Orlando e OMG!!!! O Benjamin é muito foda!!! Vou colocar só dois pedacinhos aqui, tá, só pra pensar...

quarta-feira, 9 de março de 2011

segunda-feira, 7 de março de 2011

Das antigas

Diálogo

- Como é?
- Eu não sei!
- Como não?
- Não sabendo!
- Posso ir?
- Acho que não!
- Vai voltar?
- Nem pensar!
- Vai doer?
- Provavelmente!
- Vai passar?
- Com o tempo...
- E o que eu faço?
- Espere!
- Quanto tempo?
- O necessário.
- Não aguento!
- Por favor!?
- Vou tentar...
- Obrigado!
- Eu te amo!
- Dorme em paz.