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I hate everything, except some things

sábado, 30 de julho de 2011

Seu Lili

Filho: - Pai, tenho uma confissão a fazer. Sou gay.
Pai: - Ser gay não é pecado pra ter que ser confessado. Mais acertado você me dizer que tem um comunicado. Ou você se sente culpado por ser gay?
Filho: - Não!
Pai: - Ótimo!
Depois de uma pausa...

PORQUE EU PREFIRO TER UM FILHO VIADO DO QUE UM FILHO QUE SE SENTE CULPADO POR SER GAY.

Asas

- Se me der asas, voarei para longe e se me prenderes, morrerei.
- E se não te prender, mas também não te der asas?
- Sairei andando sem olhar pra trás.
- Então vou te perder, não importa o que eu faça?
- Não. Eu já estou perdida há muito tempo.
- Então posso te procurar e tentar te encontrar?
- Não.
- Por que não?
- Porque eu vou me esconder até o último dos meus dias.

domingo, 17 de julho de 2011

AHH!!!! VOCÊS ME DEIXAM LOUCA!!!!!

Então, gente, esse post provavelmente vai ser bem confuso e tentarei abordar alguns tópicos que tentarei enumerar aqui pra não me perder muito.
1. Novo filme do Harry Potter
2. Fã de Harry Potter que acha que os filmes são perfeitos.
3. Fã de Tolkien que diminui Harry Potter.
4. Esses filmes e o Oscar.
5. Minha posição literária sobre o assunto.
6. Minha posição como fã.
Okay, isso vai dar tabalho, então tentarei começar apresentando a relação que algumas cabeças fazem por aí, ou melhor, os tipos de grupos que existem por aí.
Primeiro tem o grupo desprezível de gente que acha que Harry Pooter e Tolkien é tudo a mesma coisa e tudo historinha de criança que não merece respeito. Bem, você é um idiota!
Aí tem o grupo de pessoas que gostam das duas obras, mas ainda acham que é tudo a mesma coisa, continua sendo idiota em algum sentido.
Primeiro que NENHUMA obra é A MESMA COISA que outra, mesmo que tenham várias semelhanças. NÃO É A MESMA COISA!
Segundo, quem fala isso demonstra uma falta de conhecimento absurda das duas obras.
Terceiro, vir com esse papinho de literatura infantil ou infanto juvenil é ridículo. Pelo amor de Deus, se você pretende se meter com o assunto pelo menos tenha a decência de saber do que está falando, ou seja, vá ler alguma coisa sobre isso, posso indicar muitas coisas, se quiser.
Então vamos lá, iniciemos os tópicos (se bem que acho que já to me adiantando e confundindo tudo) partindo do preceito de que tanto Harry Potter quanto a obra do Tolkien são obras únicas, que jamais pretenderam ser relacionadas e que ambas são literatura e merecem respeito como obra de arte.
Ok. Tópico número um, então: os filmes.
Os filmes do Harry Potter sempre foram bem fraquinhos, em todos os sentidos. Minha opinião, claro, tem quem ache os filmes incríveis e isso é completamente natural. Mas o que eu quero dizer com "fraquinho em todos os sentidos" é: os filmes não são bons como adaptações e não são bons como obra cinematográfica. Vejam bem, eu adoro o quarto, o sexto e a primeira parte do sétimo e, de certa maneira, os outros também, mas simplesmente pelo fato de ser a adaptação de livros que eu amo. Mas se eu deixar de lado o sentimentalismo (o que é impossível, eu sei) e prestar atenção só no resultado (tanto como adaptação quanto "só filme"), eles são péssimos!
Neste momento, certeza, vários fãs de Harry Potter devem estar me xingando até a sétima geração, mas calma! Eu amo Harry Potter, MUITO, também fiquei triste no último filme e chorei até, mas ele é uma merda!
Tá... não é uma merda, mas sério mesmo que vocês REALMENTE acham que aquele filme merece o oscar de melhor filme? Nenhum sentimentalismo do mundo explica isso. Achar que ele pode ganhar tudo bem, já que a academia é uma piada, mas achar que ele MERECE? Um oscar de efeitos especiais ou outro assim até vai, mas melhor filme? Por favor... Ele não é nem o melhor dos 8.
Aí aqui entra vários pontos complicados.
Não é que eu seja contra a academia premiar filmes do gênero com os prêmios principais, mas é que não merece mesmo! Por exemplo, O Retorno do Rei... MANO! O filme era perfeito! Independente de eu ser doente pelo Tolkien e tal (eu nem acho os filmes uma grande adaptação, embora muito melhores que as do Harry), aqueles filmes são um primor! Talvez se Harry Potter tivesse sido feito por um diretor tão apaixonado pela obra quanto o Peter Jackson era pelo O Senhor dos Anéis os filmes tivessem ficado tão incríveis quanto a trilogia do The Lord.
Eu sei que vocês devem achar que eu digo isso porque eu amo o Tolkien, mas não é! Assiste a porra do filme, compara pra ver, como filmes, só como material cinematográfico... depois diz que eu to errada.
A partir disso mais dois assuntos chatos. Provavelmente os fãs mais ortodoxos de Harry Potter devem estar me odiando. E eu digo, vai tomar no meio do seu cu, eu amo Harry Potter tanto quanto você! Aí eles podem dizer "De jeito nenhum, Harry Potter é minha vida!" Ok! Bom pra você, sem ironias. Eu não tenho culpa se o Tolkien já tinha se apropriado da minha vida antes, mas eu garanto que meu amor por Harry Potter vai bem mais além do que a febre de muitos "fanáticos" por aí.
Não vou fazer uma lista daquelas que fiz no blog de futebol pra provar meu amor por Harry Potter, mas vou dizer só duas coisas pra mostrar que, em momento algum, estou dizendo essas coisas do filme porque tenho implicância com a obra (e eu até estou parando de não gostar da Rowling).
Eu acredito em Harry Potter. Não no sentido bonito e metafórico do termo. Eu acredito de verdade, no sentido "eu sei que Hogwarts existe assim como tudo o que foi contado ali é verdade e o fato de eu não poder ver não significa que seja mentira".
Por que ao invés de se preocupar em acreditar se o filme vai ganhar oscar ou não você não se preocupa em acreditar se o Beco Diagonal está em alguma rua de Londres? Muito mais produtivo!
Outra coisa, eu tenho o símbolo das relíquias da morte tatuado em mim, isso não é brincadeira, é pra sempre! Então por favor, não venha me tratar como se eu fosse uma simples "implicadora", o que eu sou é uma fã exigente que preferia que os filmes tivessem sido bem feitos e não me contento com pouca bosta!
Agora o bicho pega! Fãs de Tolkien que ficam se doendo com Harry Potter e acham que precisam "se defender" e começam a diminuir a obra. Sinceramente, vão se fuder!
Já disse isso várias vezes aqui e no twitter. Tolkien é Tolkien, não tem nem que ser comparado. Você ficar perdendo tempo com esse tipo de comparação só mostra que VOCÊ acha que precisa comparar pra mostrar a superioridde do Tolkien, como se isso fosse uma dúvida. NÃO É! Qualquer pessoa com cérebro que conhece a obra do Tolkien sabe que o que ele fez dificilmente pode ser repetido. Ele é foda, único e pronto! Não estou diminuindo Harry Potter, dentro do que ele se propõe ele é perfeito. E diferente. Não tem nada a ver com a obra do Tolkien a não ser o fato de ambos serem Fantasia. Agora como fã de Tolkien e Harry Potter eu fico puta com "fãs" de Tolkien que começam a dizer que os leitores de Harry Potter são retardados e "menos inteligentes". Ah, vão se fuder!
Tolkien é perfeito? É. Um gênio incomparável? É. Mas as pessoas não são obrigadas a pensar como você e elas tem direito de escolherem o que vão eleger como a sua obra preferida e você não tem nada com isso. Harry Potter não é, em nenhum sentido, literariamente falando, inferior à obra de Tolkien e os leitores de Harry Potter, em nenhum momento, estão ofendendo o Tolkien ou dizendo que ele é ruim ao preferirem Harry Potter. É uma questão de gosto, escolha. Eles preferem o estilo da Rowling ao do Tolkien e pronto! Isso não é problema seu!
Óbvio que tem os idiotas que são fãs de Harry Potter que ficam falando mal do Tolkien, e eu digo: VÃO TOMAR NO MEIO DO SEU CU!
Primeiro, vão ler Tolkien. E como eu disse, vocês tem todo o direito de preferir Harry Potter, mas respeitem o cara que tornou a existência de Harry Potter possível, trazendo a Fantasia pra literatura.
Segundo, olha o que o Tolkien fez! Por mais que eu ame Harry Potter e o ache genial e perfeito, ele é muito menor (no sentido de tamanho mesmo, não de qualidade) que as criações de Tolkien.
Estava pensando ontem que se a Rowling escrever Hogwarts, uma história, o que ela estará fazendo é mais ou menos o que está no "Conto dos Anos", nos apêndices do SdA. Ou seja, ela está infinitamente distante de chegar perto da grandiosidade daquilo que o Tolkien criou. Não porque ela seja pior que ele, é que realmente não dá. Como eu já disse, são obras diferentes e únicas e cada uma delas tem as suas necessidades. A Rowling não precisa fazer o que o Tolkien fez pra ser incrível, ela já é. Então, por favor, vamos parar com a putaria de ambos os lados. Fãs de Tolkien, parem de graça e deixem os fãs de Harry Potter em paz! E fãs de Harry Potter, não sejam ridículos falando mal do Tolkien, fica feio pra vocês!
Eu, com fã de ambos, digo que os dois são incríveis e perfeitos (já fiz um post sobre isso aqui, se quiser entender melhor, leiam). Amo Harry Potter, MUITO, mas minha vida é o Tolkien.
Era mais ou menos isso que eu tinha pra falar.

domingo, 10 de julho de 2011

Coisas que fazem (TODA) a diferença

Esse é um daqueles posts em que eu não posso ser 100% sincera, porque não posso falar sobre isso que queria. Mas algumas coisas fazem toda a diferença. Eu até desconfiava, mas tive certeza por esses dias... enfim!
Hoje à noite to indo pra Portugal. Volto em outubro. Mudar um pouco de ares, quem sabe eu melhoro um pouco né? (:
Muito obrigada a todos os lindos que me desejaram boa viagem. Beijo pra vocês.
Queria dizer mais coisas, mas tenho um monte de coisa pra arrumar ainda e to sem internet em casa... ):
Adeus, pois!

sexta-feira, 1 de julho de 2011

What about me?

Não é ridículo quando você já desistiu de tudo e alguma coisa considerada absurdamente boba te faz ter um pingo de esperança? Principalmente quando se sabe antecipadamente que essa esperança será... desperdiçada.
Mas nenhuma esperança é desperdiçada. A parte boa de ter esperança não é a realização do que esperamos, mas o ato de esperar alguma coisa, não é? Eu acho... por isso que é tudo tão difícil quando não se tem esperança alguma.
Qual é a razão de qualquer coisa? Eu não consigo nem verbalizar a pergunta.
Eu queria conseguir falar aquilo que eu to pensando, mas no fim o que acaba acontecendo é eu ver aquilo que eu penso expresso por outras pessoas, seja em livros, filmes, frases...
Alguém de vocês já teve a impressão que está sendo brilhante em alguma coisa interna, mas simplesmente não consegue transmitir nem sombra disso? Pois é...
Algumas coisas me assustam, percebi isso lendo 2666, do Bolaño. E eu não sei explicar o que é... sabe a falta de coerência no comportamento de alguém? Pois é... não a loucura. Loucura é familiar. Mas sim presenciar algo que é o seu maior medo, mas o desejo de outra pessoa. Se não o desejo, ao menos uma confortabilidade não imaginável com determinadas situações. Não fui clara. Não consigo explicar. E às vezes imagino que posso representar isso, o que é mais perturbador ainda.
E quando as pessoas distorcem o foco. Isso me irrita profundamente. Mas eu acabei de fazer isso. Não distorci o foco do post, já que ele não tem foco algum, mas o foco do pensamento. E me perdi.
É tão claro. Duas histórias distintas. Duas. Por que misturar tudo? São duas coisas importantes, relacionadas, mas diferentes. Tão simples.
Me lembrem, por favor, de jamais ter certeza de nada. Nada é certo. As coisas podem mudar em segundos, embora, talvez, haja uma certa constância.
E dessa vez eu não estou sendo pessimista ou otimista, estou só dizendo.
Aproveitando esse momento, sinto muito por ser eu. Eu sei que sou ridiculamente insuportável e imagino o esforço que é gostar de mim. Mas algumas pessoas continuam...
Óbvio que nada disso vai fazer sentido nenhum daqui alguns dias, talvez daqui algumas horas ou minutos. Eu me arrependo da maioria das coisas que digo ou escrevo, mas acho que deve ser assim. Em cada post eu cristalizo um estado de espírito que talvez nunca mais se repita. E eu gosto de me lembrar como me senti em relação a certas coisas, certos dias. Mesmo que me arrependa depois.
Além de pensamentos aleatórios, duas coisas me "fizeram" escrever hoje. 2666 e Lost.
Prometi um post sobre Lost quando terminou... estou fazendo agora.
Sim, acabei de assistir agora. Mais uma vez.
Como série de TV aceito todas as críticas que você possa ter, se você assistiu as 6 temporadas completas. Mas como um meio de compreender as coisas, os pensamentos, Lost é perfeito pra mim, por isso, não! Não aceito sua crítica em relação a isso. Principalmente porque eu não tenho que aceitar nada. Essa é a sua opinião e ela não vai mudar a minha. Não porque eu seja cabeça dura, embora eu seja. Mas porque você sabe que Lost te diz alguma coisa que você não consegue entender bem, algo que está ali escondido - seu teor de verdade, diria Benjamin (Walter, não Linus) - isso te incomoda. Me incomoda também, tremendamente. Mas me encanta. Lost diz alguma coisa sobre o mundo, as pessoas, a vida, de uma forma inacreditavelmente fácil de absorver, mas impossível de expressar. Independente de qualquer crença que os interpretatistas de plantão possam encontrar lá. É algo além disso.
Em tempo, devo dizer pra quem assistiu e não gostou ou pra quem ainda não assistiu e vai assistir, na verdade, pra todos: Lost fala sobre pessoas, não sobre uma ilha. Sobre pessoas numa ilha, se você preferir, mas o foco não está aí. Está no que passaram juntos, independente do lugar (e isso é bem óbvio se você prestar atenção no que o Christian diz). E se você quiser encontrar algum teor factual aí, definitivamente não é a ilha.
No fim esse vai ser o post sobre Lost que prometi há séculos. Embora não seja de forma alguma algo que faça justiça ao que eu sinto quando vejo aquele último episódio.
Quanto ao 2666... bem, tem a ver mais com aquele medo que já falei. Citarei em um post futuro (talvez em breve, talvez nunca) alguns trechos.
Acho que é melhor parar por aqui ou falarei mais que o permitido pela sanidade.
What about you?