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I hate everything, except some things

segunda-feira, 25 de março de 2013

Tolkien Reading Day

'Ware! Ware!' cried Damrod to his companion. 'May the Valar turn him aside! Mûmak! Mûmak!'
To his atonishment and terror, and lasting delight, Sam saw a vast shape crash out of the trees and come careering down the slope. Big as a house, much bigger than a house, it looked to him, a grey-clad moving hill. Fear and wonder, maybe, enlarged him in the hobbit's eyes, but the Mûmak of Harad was indeed a beast of vast bulk, and the like of him does not walk now in Middle-earth; his kin that live still in latter days are but memories of his girth and majesty. On he came, straight towards the watchers, and then swerved aside in the nick of time, passing only a few yards away, rocking the ground beneath their feet: his great legs like trees, enormous sail-like ears spread out, long snout upraised like a huge serpent about to strike, his small red eyes raging. His upturned hornlike tusks were bound with bands of gold and dripped with blood. His trappings of scarlet and gold flapped about him in wild tatters. The ruins of what seemed a very war-tower lay upon his heaving back, smashed in his furious passage through the woods; and high upon his neck still desperately clung a tiny figure - the body of a mighty warrior, a giant among the Swertings.
On the great beast thundered, blundering in blind wrath through pool and thicket. Arrows skipped and snapped harmlessly about the triple hide of his flanks. Men of both sides fled before him, but many he overtook and crushed to the ground. Soon he was lost to view, still trumpeting and stamping far away. What became of him Sam never heard: whether he escaped to roam the wild for a time, until he perished far from his home or was trapped in some deep pit; or whether he raged on until he plunged in the Great River and was swallowed up.
Sam drew a deep breath. 'An Oliphaunt it was!' he said. 'So there are Oliphaunts, and I have seen one. What a life! But no one at home will ever believe me. Well, if that's over, I'll have a bit of sleep.'

The Lord of the Rings - The Two Towers (Of Herbs and Stewed Rabbit, p. 661-662)

sexta-feira, 22 de março de 2013

Tipologia do Messi

Ouve-se muito por aí que o Messi é fantástico, mas será mesmo?
Segundo Todorov (1975), o fantástico surge como algo bem delimitado, compreendendo acontecimentos em que, em um mundo como o nosso, a princípio, não podem ser explicados pelas leis desse mesmo mundo. Por conseqüência, há certa vacilação entre uma explicação “racional” e uma “sobrenatural”. Em outros termos, em um caso, entende-se que estamos diante de uma ilusão dos sentidos, de algo imaginado, de um engano, e que, na verdade, o que ocorreu pode ser explicado segundo as leis desse mundo e no outro caso, verifica-se que o acontecimento “diferente”, de fato, ocorreu e, portanto, a “realidade é regida por leis desconhecidas para nós.” (p.30).
No primeiro caso temos temos o que o estudioso búlgaro chama de estranho e, no segundo, o maravilhoso.
Algumas pessoas afirmariam haver tal vacilação, mas se você toma como exemplo um leitor atento, como o Ralf, não há nenhum tipo de vacilação, ele marca o cara e pronto. Mas na minha humilde opinião não há vacilação suficiente para chamarmos o argentino de fantástico, nem uma deficiência significativa de explicações para chamá-lo de maravilhoso. Portanto fica claro que a única coisa que ele é, na verdade, é estranho.
Disse a teoria da literatura.

quinta-feira, 21 de março de 2013

I know how to poetry

Rua. Lua. Mula.
Ah, os varais.
Chão, mão, coração.
Palavrão.

Meu cu.

- Melhor análise desse poema ganha um livro
- Foi extrema coincidência isso ter saído no dia mundial da poesia (nem sei se é verdade, vi no twitter)
- Eu também vou fazer uma análise do meu poema E posso ganhar, ÓBVIO!

Vamos lá:

Segundo Michel Foucault (19--, p.**), o pêndulo sempre pendula para o lado pendulante, mas não se pode esquecer que o pinto sempre presente, como já indicado por Freud (19--, p. TODAS), aponta para o fim da narrativa tradicional. Já os românticos alemães explicitam sua insatisfação com tais pintos apontados por Freud, alegando que eles não eram suficientes para conter a massa inculta da modernidade europeia. Tudo isso gera a revolução e os revolucionários revolucionam o modo como enxergamos a vida, a sociedade e a economia, levando-nos a perceber a má distribuição dos pintos freudianos nesse sistema capitalista corrupto e sujo. 
A crise de identidade e as fronteiras literárias nos permite criar um discurso metaficcional memorialístico historiográfico bastante explorado pelo pós-modernismo, baseando-se na memória baudeleriana do caos moderno. Derrida (19--) e Barthes (19--) em seus escritos despendularam tudo e jogaram os pintos de Feud na cara dos críticos. E, com tudo isso, podemos dizer que meu poema acima é muito melhor que muita porcaria que já li por aí.

Cadê meu Nobel de Literatura?

quinta-feira, 7 de março de 2013

Um draminha básico para agitar a semana e vejam que eu nem citei minha doença (ops, fiz isso agora) para causar um impacto. :)

Quanto mais uma pessoa diz 'eu sempre vou estar lá por você, não importa o que aconteça', maior a chance dela esquecer que você existe assim que for conveniente. E por 'conveniente' eu quero dizer, claro, quando ela não precisar mais de você.
O engraçado em ser expert nessas situações é poder ver a variação de alguns padrões e a manutenção de outros. Por exemplo, algumas pessoas se aproximam de você porque a vida delas está ferrada e, como você é a pessoa mais ferrada que elas conhecem, elas te acham útil. Obviamente quando a vida delas melhorarem elas automaticamente esquecerão da sua existência, o que não é tão ruim, afinal quanto menos gente, melhor. Mas o problema é que você acaba se apegando a algumas pessoas e, sendo idiota, por um tempo acredita na ladainha delas, até chegar ao ponto de você ser completamente ignorada ou indigna de qualquer tipo de satisfação ou até mesmo um 'oi'.
Mas é a vida, fazer o quê? Talvez, se algum dia essas pessoas precisarem de você de novo, elas voltarão. E você, sendo uma pessoa idiota, irá aceitá-las de volta. Quanto a mim, já estou acostumada e passei a fazer apostas: quanto tempo até aquela pessoa me abandonar? Eu sempre ganho. 
Dói ver a facilidade com que as pessoas se esquecem de você. Mas se elas estão felizes por que diabos iriam se lembrar de você, não é? Por que diabos iriam se lembrar de um dia ter feito promessas falsas?
Como já disse já estou acostumada, mas tenho todo o direito de reclamar e vou continuar reclamando. Não quer saber? Não leia meu blog.
Não vou citar nomes aqui, hoje. Mas antes de morrer vou fazer uma lista e se seu nome estiver lá é porque você foi um dos responsáveis. 
Dramática? Eu? Sou mesmo. Achou ruim? Vem reclamar. Prefiro ser dramática a ser falsa.
E outra coisa engraçada é o fato de até mesmo meus amigos, que EU SEI que gostam de mim, acharem completamente normal combinar as coisas comigo, furar e não dar a mínima satisfação. É como se pensassem 'ah, é só a Mirane, não preciso me preocupar em avisar que não vou mais, ela não tem vida, não tem compromissos, não interessa se ela desmarcou outros afazeres para me esperar e eu não fui ou avisei que não ia'. É só a Mirane.
Só a Mirane.
Só a Mirane.
Sim, sou só eu mesmo.
Obrigada pela consideração.