"Oxford saiu-se melhor que quase qualquer outra cidade britânica durante a Segunda Guerra Mundial. Hitler considerava a cidade um lugar tão lindo que queria preservá-la a todo custo, e na verdade a reservara como a futura sede de seu governo. Assim, graças a um raro pacto entre nações em guerra, acertou-se de início que, em troca de a RAF jamais despejar bombas em Heidelberg e Göttingen, a Luftwaffe deixaria Oxford e Cambridge intocadas." (WHITE, 2001. p. 172)
Nossa, como Hitler era bondoso!
ResponderExcluirE inteligente, né! Porque Oxford é perfeita!!!!
ResponderExcluirHAaheeaeaeh eu fui irônico.
ResponderExcluirEle era mais um porco aproveitador apenas.
ResponderExcluirImaginei que tivesse sido. Mas ele era mesmo inteligente! (:
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ResponderExcluirCada um acha uma coisa né, Mirane. Líderes ufanistas, quaisquer que sejam suas ideias, são, pra mim, qualquer coisa, menos inteligentes.
ResponderExcluirEu votei em Gana.
ResponderExcluirQuando se trata de pessoas com suporte gigantesco por trás (governo e população), as atitudes, ou os acontecimentos que as levam a ser tomadas, são quase como um trem desgovernado. Não dá para se ater só ao seu gosto ou ao seu pensamento. Ação e reação.
ResponderExcluirPare e pense: na sua vida, sua vida simples, de rotina mais ou menos definida, uma ação de alguém próximo à você já dá uma chacoalhada, imagine alguém que está na frente de um país. Em guerra.
Eu sempre me pergunto: no lugar dele, teria feito a mesma coisa? E esta, é uma resposta que (mesmo eu achando que é 'sim'), nunca saberei ao certo.
E sim, ele ERA muito inteligente.
Eu sempre penso que o lugar que ele ocupou deveria ser extinto. Só de se almejar um grande posto, de querer ocupar uma liderança e pensar que estava apto pra uma atitude tão grandiosa e planejada desde muito antes, com os pés levados por um nacionalismo desenfreado, eu sempre penso: eu por acaso estaria no lugar dele? Não. Já sei ao certo. Não colocaram ele ali em cima do nada e sem a vontade dele. Um grande manipulador, nada ingênuo e bem esperto? Sim. Inteligente? Não.
ResponderExcluirVendo a discussão Julio-Renato me ocorreu a seguinte analogia: Dr. House e Hitler. Diferenças e semelhanças... É o objetivo final do House que torna ele inteligente? Se for, devo dizer que de fato ele é muito mais inteligente... mas continua sendo um grande manipulador, nada ingênuo e bem esperto, tal como o outro... Nesse sentido é uma discussão interessante porque, para mim, ele só poderia ser considerado burro se fosse ingênuo o que, do meu ponto de vista, não é a melhor alternativa para pensá-lo até porque ele se "livraria" das acusações que fazemos a ele até hoje. Nesse sentido, ele, mesmo que fosse, não pode se safar com a idéia de que ele "não tinha controle" que é no que se sustenta a afirmação do Renato, porque o papel dele era controlar (e ele, de fato, controlou de mais, num sentido pejorativo)... Burro ele não era, mas acreditava em coisas que, hoje em dia, consideramos absurdamente equivocadas...
ResponderExcluirAgora, por esse tipo de acordo, deve-se destacar que ele, com certeza, era um cara culto...
ResponderExcluirEntão, Fernando... o problema maior dessa discussão toda é que esbarramos em conceitos de "inteligência", "esperteza", "abrangência", "culteza" que são deveras subjetivas e extremamente relativas, carregando dentro delas e externamente a elas (em nossas interpretações) um grau elevado de diferenças trazidas pelo repertório de cada um.
ResponderExcluirA propósito, sobre a equivalência da manipulação e da esperteza entre House (personagem) e Hitler (um ser real), me tento a dizer que, mesmo que fossem ambos reais, ambos têm provavelmente hábitos e reações pautadas em sua história de rejeição e rebaixamento, porém o House, apesar de seu ceticismo, salva vidas, em detrimento das crenças humanas enquanto Hitler salva vidas em detrimento de outras.
Oi Julio, concordo com o seu comentário praticamente inteiro (só tenho certas restrições a essa parte mais psicológica que eu sempre acho muito complicada), a relação entre House e o Hitler foi sugerida porque quando li seu outro comentário o modo como o Hitler foi descrito é, basicamente, o modo como o House é normalmente descrito... e esses elementos compõe a "inteligência" do House que muitos (eu inclusive) acham foda... Agora é claro que o modo como eles utilizam isso (ser "Um grande manipulador, nada ingênuo e bem esperto") é absurdamente diferente...
ResponderExcluirOi Flá, vc votou em Gana? Ai ai...
ResponderExcluirPra mim, resumindo: o Hitler é culto, não inteligente (uma vez que eu considero inteligência grosso modo a faculdade de aprender, conhecer e compreender. Nesse sentido, o que o nosso amigo do bigode fininho ao contrário compreendia sobre as semelhanças/diferenças humanas?)
ResponderExcluirEsse é um conceito muito complexo, que envolve, entre outros, o conceito de poder.
Enfim, é muito complexo!
Eu votei em Gana porque imagina só Hitler lá... tsc tsc
Hahahahahahahahaha! Ai Flá, só vc mesmo...
ResponderExcluirJulio, a sua afirmação de que não faria o que ele fez não se encaixa na minha afirmação de que se outra pessoa estivesse no lugar dele, talvez fizesse a mesma coisa.
ResponderExcluirÉ um argumento válido e perfeitamente aceitável, concordo plenamente com ele, se aplicarmos a ótica que o Fernando trouxe à discussão.
Hoje, achamos absurdos os argumentos usados há 70 anos para justificar tudo o que aconteceu.
O que você disse é o mínimo que alguém com uma base cultural o apoiando poderia, e deveria, pensar (Hitler tinha uma base cultural? Com certeza, mas ele era manipulador, oportunista e esperto, correto?).
Mas esquecemos que não vivemos aquilo, não fomos tragados pelos acontecimentos.
Quando eu perguntei, hipoteticamente se, no lugar dele, quem nos garante que não faríamos a mesma coisa, me referia àquela época, se vivêssemos tudo que ele viveu até se tornar 'o Hitler', o que o levou a se tornar manipulador, etc. Se quiser reverter os lados, ele teria se tornado 'o Hitler' se tivesse crescido em outro país, junto aos pais, amado pela família? Poderia ter se tornado você. Ou eu. Ou não.
Analisando historicamente, foi um absurdo sem tamanho.
Continuo considerando-o um homem extremamente inteligente (o que inclui ser culto, esperto e nada ingênuo), o que não invalida a sua opinião.
Só para terminar, não quis, com meu argumento, inocentá-lo ou pintá-lo como uma simples vítima. Ele foi vítima de alguns acontecimentos, não de todos. Como não dá para inocentar alguém que comete um crime sob o efeito de drogas.
Este é o único ponto no qual eu discordo de você, por você analisar hoje, com sua consciência atual, algo que aconteceu há décadas. Para nós, ele estava errado, mas para ele, estaríamos completamente enganados.
Hitler viveu uma época em que já existiam tratados sociais como o de Marx e dos anarquistas, escritos um século antes dele e no mesmo país (no caso de Marx) e em países vizinhos (no caso dos anarquistas. Ele fez uma escolha política que já tinha suas contradições. É a partir dessa escolha que me pauto, e não do que eu penso na atualidade.
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