Informações não pedidas e tão pouco necessárias

Minha foto
I hate everything, except some things

segunda-feira, 15 de agosto de 2011

À sombra da montanha

Ai, ando pensando um monte de coisas...
Ontem quando fui dormir percebi o quanto eu to baleia. Mais que o normal. E aí, óbvio, pensei "preciso emagrecer, senão como o Agger vai gostar de mim..." (: Enfim, a questão é que eu pensei que precisava emagrecer. Aí, imediatamente depois pensei "Mas se alguém tiver que gostar de mim, tem que gostar de mim pelo que eu sou e não pela minha aparência. Na verdade não existe o gostar 'de mim' se não for aquilo que você é. Você pode se encantar ou ter sua atenção despertada por uma aparência, mas a menos que tenha alguma coisa boa pra preencher a casca bonita, não vale nada. A menos que o cara seja um idiota, óbvio." E aqui várias notas.
1. Eu sei, super clichê, mas é verdade. Inclusive tenho algumas observações muito interessantes sobre clichês no The Prince, mas nada de lá vem pra cá, sorry, a não ser algumas frases isoladas... mas é óbvio que eu posso mudar de ideia, já que é uma regra minha. Nossa, é por isso que minha vida é uma bagunça, eu sou muito... instável.
2. Okay, embora eu realmente ache aquilo, eu ainda quero emagrecer, não por ninguém, mas por mim. Não me sinto bem sendo uma baleinha, embora eu não veja problema nenhum nos gordinhos. Tenho várias amigas lindas que são cheinhas e eu morro de inveja delas, no bom sentido, porque elas não se importam, elas se sentem bem e é isso que vale. Eu não me sinto bem, pronto. Pode ter sido a sociedade capitalista moderna tardia ou a ditadura da moda, whatever, eu queria ser magra, reta, um palito e pronto. Mas não por ninguém, só por mim.
3. (Essa está mais relacionada à nota 2) Eu sei que quando alguém gosta de alguém o peso dela não importa, mas não vamos ser hipócritas aqui. Vocês, meninos, quando vão paquerar alguém, preferem as magrinhas e nem adianta fingir, fiz questão de fazer uma longa observação nesse sentido... (: Há algumas exceções, óbvio, embora eu também tenha notado que depende muito mais da atitude da menina do que propriamente sua aparência ou peso... OH HELL!!! Isso não tem nada a ver com o assunto.
Bem, o ponto é que, ultimamente, ao mesmo tempo que eu não to mais me importando com quase nada, eu estou me irritando muito mais facilmente. Tipo agora, eu poderia citar, no máximo, umas 20 pessoas no mundo todo, incluindo celebridades e falecidos... okay, talvez 40, mas voltando, de tudo e todos que existem no mundo, só 40 seres não estão me irritando agora. Eu odeio tudo e todos neste momento, tudo o que eu vejo à minha volta é inutilidade e gente tosca e, sei lá, gente sem senso que me faz querer sumir. Eu sei que provavelmente vocês pensam a mesma coisa de mim e eu nem sinto muito e afinal quem sou eu pra falar de inutilidades, né? 99% das pessoas que eu conheço acham futebol uma besteira sem sentido, quando é a coisa mais importante da minha vida e o outro 1% mais uns 54% daqueles 99 pensam que se preocupar com elfos, fadas, bruxos, unicórnios, os mortos nas grandes guerras e coisas inexplicáveis é tão inútil quanto passar 90 minutos (ou 120) vendo alguns caras correndo atrás de uma bola*. Sem contar as pessoas que acham ridículo perder tempo com filmes, séries, livros e etc. O que eu acho? Bem... cada um tem suas prioridades e a gente tem que aprender a respeitar, mas respeito é lenda, né... Mas quando eu falo de inutilidade não é nesse sentido. Por mais sem senso que eu ache um gosto de alguém, eu sempre me ponho no lugar da pessoa. Tipo, eu não gosto e não entendo quem se dedica tanto à moda, por exemplo, embora eu ache lindo e tal, mas eu não consigo ver a importância que as pessoas que amam isso vêem, mas aí eu penso "Deve ser como é o futebol pra mim" e aí eu tenho uma noção do que significa e eu consigo respeitar com mais seriedade. Algumas pessoas deviam tentar isso, viu.
Mas o caso é que eu ando extremamente sem paciência e as pessoas me cansam profundamente. Wait, não terminei o que queria dizer lá atrás, o tipo de inutilidade... é que eu não sei explicar, mas é algo do tipo (e talvez eu esteja vendo coisas onde não tenha) todo mundo achar que é melhor que os outros em algum sentido. Eu sei escrever, eu sei inglês, eu tenho amigos, eu tenho namorado, eu tenho pais (acredite, tem gente que esfrega isso na cara dos outros como se fosse um prêmio ou talvez eu seja só recalcada porque os meus abandonaram, vai saber), eu comi pizza, eu moro em São Paulo... e por aí vai... Provavelmente eu devo fazer parte disso, embora seja inconsciente, embora talvez em alguma medida eu seja do tipo que reclama de coisas que eu mesma faço. Talvez o que eu mais odeie seja exatamente as coisas que eu mais faça, mas se assim for, não muda nada, já me odeio o suficiente. O que me leva à suposição de que talvez as outras pessoas façam isso inconscientemente. O fato é que por maior que tenha sido o meu esforço ultimamente (e acreditem tem sido bem grande) em entender certos comportamentos, mais irritada e desesperançada eu fico. Mas eu tenho certeza de uma coisa: eu tenho certeza que eu seria a pessoa que eu mais odiaria no mundo se eu me conhecesse, porque por mais que eu me odeie e tenha consciência da minha insuportabilidade, eu estou com a visão interna da coisa. É diferente. Por isso que eu digo: se alguém aí realmente gosta de mim, de verdade, parabéns e muito obrigada! Você é um herói ou louco/a.
Isso tudo me leva a outro pensamento: o que será que as pessoas pensam? Tipo, tem alguém que eu não suporto; a pessoa é falsa, nojenta, metida, mentirosa e acha que a sensação do mundo. Embora eu não goste dessa pessoa, eu trato a criatura com educação, na maioria das vezes, porque é contra os meus antigos princípios ser deliberadamente e diretamente grossa e mal educada. Vocês devem ter percebido que geralmente eu funciono a base de indiretas, o que é bem desagradável, gostaria de poder dizer exatamente o que eu penso diretamente para as pessoas, mas paciência, acho que isso é um mal geral. Aí eu sempre agi assim com essa pessoa que eu não suporto, o que me faz ser uma pessoa falsa, já que eu estou tratando bem alguém que eu tenho vontade de tratar mal, mas não consigo. Mas é que se a pessoa te fala oi e conversa com você, não ter porque você ser grossa e mal educada, não é? Não é exatamente falsidade. Mas o fato é que tem coisas em algumas pessoas que me fazem desgostar delas e eu sei, não se iludam, que a maior parte dessas pessoas tem o mesmo sentimento por mim. Só que aí eu penso, eu acho essa pessoa metida e falsa e nojenta, mas ela acha isso de mim e ela acha que está certa e eu acho que estou certa, mas no fim, quem está certa? Tudo isso volta à questão já apresentada aqui do ponto de vista e das versões.
Por que tudo tem que ser tão confuso?
Mudando de assunto, acabei de assistir um episódio do Castle em que eles investigam a morte de um cara que "era vampiro"... tinha implante de presas e se vestia de preto e etc... ele desenhava quadrinhos e tinha vários desenhos de uma mulher, como um anjo, mas em cenários de violência... ele desenhava a mulher desde pequeno, mas não era simples imaginação, a mulher existia e o corpo dela tinha sido encontrado dois anos antes desse cara morrer. A mulher tinha morrido 18 anos antes, mas ele já desenhava ela antes de encontrarem o corpo. Não vou contar o desfecho, vai que vocês assistem e tal... Mas meu ponto em tudo isso é: em algum ponto a detetive Beckett fala com um psicólogo e ele fala que o cara deve ter tido algum tipo de contato com algo perturbador, um assassinato, um corpo, etc., quando era pequeno pra se voltar pra esse tipo de desenhos e atividades (ser vampiro e macabro...). Aí pensei "Será que eu vi algum elfo quando eu era pequena pra me voltar para os tipos de atividade em que estou envolvida?" (:
Obviamente os psicólogos tem uma explicação diferente pra isso, mas eu não ligo. A minha é muito melhor.

*Sério, como alguém pode pensar isso?

Nenhum comentário:

Postar um comentário