Ouve-se muito por aí que o Messi é fantástico, mas será mesmo?
Segundo Todorov (1975), o fantástico surge como algo bem
delimitado, compreendendo acontecimentos em que, em um mundo como o nosso, a princípio, não podem ser explicados pelas leis desse
mesmo mundo. Por conseqüência, há certa vacilação entre
uma explicação “racional” e uma “sobrenatural”. Em outros termos, em um caso,
entende-se que estamos diante de uma ilusão dos sentidos, de algo imaginado, de
um engano, e que, na verdade, o que ocorreu pode ser explicado segundo as leis
desse mundo e no outro caso, verifica-se que o acontecimento “diferente”, de
fato, ocorreu e, portanto, a “realidade é regida por leis desconhecidas para
nós.” (p.30).
No primeiro caso temos temos o que o estudioso búlgaro chama de estranho e, no segundo, o maravilhoso.
Algumas pessoas afirmariam haver tal vacilação, mas se você toma como exemplo um leitor atento, como o Ralf, não há nenhum tipo de vacilação, ele marca o cara e pronto. Mas na minha humilde opinião não há vacilação suficiente para chamarmos o argentino de fantástico, nem uma deficiência significativa de explicações para chamá-lo de maravilhoso. Portanto fica claro que a única coisa que ele é, na verdade, é estranho.
Disse a teoria da literatura.
Algumas pessoas afirmariam haver tal vacilação, mas se você toma como exemplo um leitor atento, como o Ralf, não há nenhum tipo de vacilação, ele marca o cara e pronto. Mas na minha humilde opinião não há vacilação suficiente para chamarmos o argentino de fantástico, nem uma deficiência significativa de explicações para chamá-lo de maravilhoso. Portanto fica claro que a única coisa que ele é, na verdade, é estranho.
Ele é estranho, mas não chega a ser um Creep.
ResponderExcluirSó o Thom o é.