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I hate everything, except some things

sábado, 28 de janeiro de 2012

Ainda que eu pudesse eu não quereria

Eu passei as últimas semanas pensando em um monte de coisas e sempre pensava 'devia escrever sobre isso', mas aí dava preguiça e eu desistia ou nem começava a pensar em escrever e já esquecia. Mas hoje, sem nada pra fazer (mentira), sem conseguir dormir (são quase 6h da manhã) por causa do maldito jogo que tem daqui a seis horas. OMG faltam só seis horas!!!! AAAAHHH!!! Okay, parei, esse não é o 'Era uma vez uma bola...'
Enfim, o que tenho pra falar? Esqueci. To fucinhando a tag do Liverpool no tumblr enquanto escrevo porque eu amo aquele time mais do que posso explicar.
Por que eu sou assim? Porque eu tenho que ser tão exagerada com tudo? Amo demais, odeio demais. Isso faz mal! Mas tá bom.
Vamos tentar manter alguma coerência aqui. Tá muito frio. Eu não aguento mais! Eu adorava frio antes de vir pra cá, mas frio pra mim significava 'duas semanas com roupas que cobrem meus braços e minhas pernas e dormir de edredom sem ventilador', não '3 meses com 7kg de roupa e ainda assim se sentir dentro de uma piscina de gelo'. Enfim. Isso só colabora com a minha vida de à toa... o que me leva a pensamentos irrelevantes, tipo:
Percebi que um grande número de pessoas costumam me considerar de uma utilidade inconcebível do meu ponto de vista, o que seria algo positivo para minha inexistente auto-estima se eu não fosse imediatamente descartada 'após o uso'.
Nada de teor sexual na afirmação acima, por favor.
Mas sabe, não tem problema. Enquanto eu estiver viva podem continuar fazendo isso. Se eu puder e quiser fazer o que vocês querem que eu faça, eu vou fazer, mesmo que você não fale comigo há 3 anos e de repente sentiu muita falta de nossa amizade e precise que eu corrija seu trabalho de economia pra sumir imediatamente depois, inclusive me deixando esperando depois de combinarmos nos encontrar. Você pode achar que eu sou uma boba, idiota e que pode me usar sempre que quiser, mas na verdade eu sou só uma pessoa boa que não liga de conhecer e ajudar um monte de aproveitadores filhos da puta.
Outra coisa que ando pensando sem necessidade é nessa onda de desafios de livros e filmes. Qual é o ponto? Sério!?
Tem um que é pra assistir um filme por dia, durante um ano. Por que? Por que você assiste filmes? Óbvio que cada um pode fazer o que quiser e assistir pelo motivo que quiser, só estou fazendo considerações com meus botões - e meu blog. Pergunto isso porque eu assisto filmes porque eu quero, porque eu tenho vontade de assistir e quando eu quero e quando eu tenho vontade. Pra que eu iria transformar uma atividade prazerosa em uma obrigação? Eu iria acabar odiando todos os filmes. Eu conheço gente que assiste filmes porque eles foram indicados ao Oscar. Sério, qual é o seu problema? Okay, pode não ser um problema, só sua escolha, e você tem todo o direito de assistir o filme que for pelo motivo que for, mas me desculpe se eu não acreditar que você ama filmes porque essa coisa de se obrigar a fazer algo, pra mim, é coisa de quem não gosta, mas sente que precisa.
Mesma coisa pra livros. Você pode ler o que quiser, quando quiser. Por que se prender a uma lista de livros que você nem sequer gosta? Tem um desses desafios que é ler 100 livros no ano - e colocam isso como se fosse o máximo. Você vai ler pra atingir um número e quer que eu acredite que você ama ler? Quem ama ler lê e pronto não precisa provar nada pra ninguém. Eu sei, eu sei... você vai dizer que minha opinião é irrelevante pra você. Okay. E sua mania de fingir que gosta de alguma coisa mais do que você realmente gosta é absolutamente idiota pra mim - ainda mais quando essas coisas são coisas que eu amo.
É por isso que eu leio um livro ou assisto um filme mais de 900 vezes, porque me dá vontade. Eu não ligo se eu já li/vi porque pra mim eles não são números a serem acrescentados, mas sim coisas preciosas que me transformaram no que eu sou hoje, pro bem ou pro mal.
Pensando nisso ainda eu cheguei a uma conclusão: é por isso que surgem tantos idiotas pseudo-cults com gostos pré determinados. É dessa mania de 'TENHO que ler tantos livros pra parecer legal' ou 'TENHO que ler ESSES livros pra parecer inteligente' ou pior ainda 'TENHO que gostar e/ou odiar AQUELES livros para que pensem que eu sou o máximo'. Na boa, vai se fuder! Sabe o que é mais legal e inteligente? Ter sua própria opinião. Não interessando se ela é igual ou diferente dos outros, desde que seja sua. Eu sei que minha opinião não vale muito pra ninguém, mas pra mim legal é quem lê o que quer, a hora que quer. Inteligente é quem assume que gosta ou odeia alguma coisa independente da opinião de quem tal pessoa considera importante. 
Mudando de assunto, eu não consigo parar de pensar em onde vão parar as letras que apagamos quando escrevemos. Eu já falei isso. Não sei se foi aqui, mas eu estou sempre me repetindo mesmo. Whatever. Será que a gente está matando elas? Ou será que o que a gente faz é enviá-las para o Mundo das Palavras Apagadas? Deve ser super legal lá. As palavras, letras e até frases inteiras apagadas por nós se encontram e formam um novo texto. 
Acho que já é o suficiente para um único post.
E nunca se esqueçam: o mundo não é justo, as pessoas são idiotas e nada disso vai mudar por mais que você finja que acredite.
Have a nice life.

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