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quinta-feira, 1 de setembro de 2011

Cellar Door

É normal pensar que nada vale a pena sem que isso seja um sinal de desânimo. Bem, acho que a palavra certa seria 'possível' e não 'normal'. Mas como identificar o limite? Deve ter alguma coisa que não entendemos direito, porque não faz sentido nenhum. Por exemplo, o que diferencia a memória de um fato real da memória de um fato imaginado?
Hoje assisti Liverpool x Bolton na TV e simplesmente não conseguia acreditar que eu estava lá e quando eu tentava lembrar... bem, nada nessa memória era diferente das memórias que tenho de todas as vezes que me imaginei lá. Então o que conta realmente é somente aquele momento e o que você sentiu nele porque isso jamais será recuperado, nem por fotos, nem por memórias, sejam elas de qualquer tipo.
É realmente triste de algum modo... um acontecimento como esse, pra mim, é de uma importância absurda, o que significa que não tem a mínima chance de se transformar em memória involuntária... e isso quer dizer que o que senti lá está perdido até que, sei lá. Talvez o céu seja nossas melhores lembranças. Isso me lembra o filme Depois da vida... nossa, eu iria dar tanto trabalho pra eles.
Outra coisa que sempre penso é: você conta uma história pra alguém, algo que te aconteceu quando você era pequena ou que nem mesmo aconteceu ou então você nem tem ideia se aconteceu ou não e se foi com você ou você só ouviu falar. Uma história que estava na sua cabeça exatamente daquele jeito que você contou, ou seja, ainda que tenha sido inventada em algum ponto, não é uma história feita com o objetivo predeterminado de enganar seu ouvinte... importa se essa história é verdade ou não?
Não estou defendendo as mentiras, mas se vocês já contam tantas... não é? Estou defendendo as histórias. Ninguém mais conta histórias...
Lembrei de uma coisa... ditados populares são tão engraçados às vezes, né?
To cansada de escrever, resultado de fazer as coisas na hora errada com a disposição errada, cercada pelas pessoas erradas.
Parafraseando meu amigo Bilbo... eu preciso de férias, férias bem longas, quem sabe permanentes.
Hoje (2 de setembro) faz 38 anos que o Tolkien morreu. Algumas pessoas não deveriam morrer.

5 comentários:

  1. Concordo.
    Quanto aos ditados, eu sempre pesquiso. Acho peculiar. Já que você está aí, lá vai um ditado português. "Em tempo de Figos, não há amigos." Não sei o que quer dizer, mas me lembrou do Figo. (WTF?)

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  2. Sempre me vem a ideia do auto-engano. Serve também dizer outro-engano.

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  3. Hahahahahaha, muito bom! Vai saber o que quer dizer...

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  4. vc tá levando muito a sério esse negócio de memória involuntária... e se for tudo conversa fiada???

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  5. Me deixa menino! Faz sentido pra mim, então não tem como ser conversa fiada...

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